O desafio de viver Jorge e Miguel em Viver a Vida, faz de Mateus Solano uma das novas promessas da televisão brasileira. Em entrevista, ele fala como é viver dois personagens na trama de Manoel Carlos
Redação Publicado em 28/09/2009, às 16h50 - Atualizado às 17h12
Mateus Solano é um ator que adora desafios. Depois da responsabilidade de viver Ronaldo Bôscoli na minissérie Maysa - Quando Fala o Coração, ao lado de Larissa Maciel, o brasiliense de 28 anos se destacou na televisão brasileira, e agora interpreta dois personagens na nova novela de Manoel Carlos, Viver a Vida: os gêmeos Jorge e Miguel.
"É desafiador fazer dois personagens. No início, eu encarei com muito nervosismo, mas agora estou com um nervosismo bom, um nervosismo que me faz criar e estar ali com responsabilidade", revela o ator em conversa com o Portal CARAS.
Na trama, os irmãos são antagônicos, exigindo muito estudo e concentração para interpretá-los. "O Jorge é um cara sisudo, mais centrado no trabalho, mas nem por isso um cara triste. O Miguel é um cara mais divertido, apesar de ser residente em neurocirurgia, que é uma coisa inimaginável para alguém que não estuda. Ele vive a vida, faz de tudo, se arrisca, passa o dedo no fio da navalha, um cara mais aberto para a vida do que o Jorge, um cara mais correto socialmente falando", explica Mateus, que complementa. "Os dois são possibilidades minhas, assim como todos os personagens. Me aproximo do Jorge quando estou estudando e me aproximo do Miguel quando estou me divertindo", revela.
Nada mal para quem começou sua carreira na televisão em 2003, com participações especiais no programa policial Linha Direta. Depois de figurante, ele interpretou pequenos papéis em programas como A Diarista, Malhação e Um Só Coração.
Jorge e Miguel exigem tanto do ator, que ele conta que trabalha das 9h às 21h todo dia. "A cena em dose dupla, igual àquela que eles estão feito gato e rato, dura um dia para fazer 15 ou 20 segundos. Mas a Globo é expert nisso e está sempre colocando coisas novas. E ainda estou trabalhando com o mesmo pessoal que dirigiu o Murilo Benício, na novela O Clone." Mas mesmo com as dificuldades, Mateus se sente feliz e satisfeito. "É muito trabalho, sem exagero é um trabalho por dois, mas é muito gratificante", afirma.
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