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Denise Fraga brilha em filme sobre a ditadura. 'Um dos trabalhos mais importantes da minha vida'

Ao lado de César Troncoso, Denise Fraga é a protagonista de Hoje, novo longa de Tata Amaral. 'A gente precisa olhar o que aconteceu na época ditatorial', enfatiza a cineasta

Laís Oliveira Publicado em 16/04/2013, às 00h39 - Atualizado em 10/05/2019, às 11h20

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Denise Fraga brilha em filme sobre a ditadura - Carol Coelho
Denise Fraga brilha em filme sobre a ditadura - Carol Coelho

Militante política, Vera sofre pela perda de seu marido, vítima da repressão da ditadura militar. Décadas depois, ela consegue do governo uma indenização que possibilita a compra de seu apartamento, concomitantemente com outra grande surpresa: seu marido, tido como morto, reaparece, mexendo com os sentimentos e com a vida da mulher. Esta é a história de Hoje, longa belamente protagonizado porDenise Fraga (48).  “Não é só um filme sobre a ditadura militar, ou sobre uma história de amor, uma história de renovação ou liberdade, é tudo junto e misturado. E foi essa complexidade do personagem que me vez aceitar a fazer este que é um dos trabalhos mais importantes da minha vida”, vibrou a atriz na pré-estreia a trama, nesta segunda-feira, 15, em cinema da capital paulista.

“Fiz muitas comédias mas o terreno onde mais trabalhei na minha vida foi esse terreno do meio, que é onde eu mais gosto, que tem risadas e fungadas, este fino fio que corre entre o humor e o drama. A vida é assim, ela não é dividida entre comédia e drama e as boas histórias na maioria das vezes tem as duas coisas, você ri e se emociona”, comentou Denise, que conquistou o prêmio de Melhor Atriz no Festival de Brasília por sua atuação no filme, em entrevista à CARAS Online.

Ao lado de Denise, quem desponta é César Troncoso (50), ator uruguaio que interpreta o mafioso Dom Rafael em Flor do Caribe. “Percebo que agora as pessoas olham mais para mim nas ruas, mas não tenho assédio, acho que porque sou vilão – ou porque eu não sou o Henri Castelli, brincou.

“O César é um ator bem conhecido no Uruguai, principalmente por sua atuação no teatro. Eu queria um homem latino americano,que não podia ser nem argentino nem chileno, porque eles puniram seus torturadores, investigaram seus crimes durante a ditadura, enquanto o Brasil e o Uruguai não”, frisou a diretora Tata Amaral (52), que se baseou no livro Prova Contrária, de Fernando Bonassi (62).

“A gente precisa lançar a luz a este assunto, olhar o que aconteceu na época ditatorial, investigar os assassinatos. Temos direito à verdade, é um direito universal, e hoje é o momento certo para falar sobre isso, estamos cada vez mais maduros e conscientes”, finalizou a cineasta, prestigiada pelo casal Bruna Lombardi (60) e Carlos Alberto Riccelli(66).