Samara Felippo relembra gravidez e diz que não foi feliz na gestação

Samara Felippo é conhecida pelos internautas por publicar diversos desabafos em que desmistifica alguns clichês.

Nesta sexta-feira, 20, a atriz relembrou a barriga de grávida e revelou que não foi feliz nos nove meses de gestação. "Vocês acham que eu estava feliz aí? Não! Sempre estou pesquisando sobre o que sentimos grávidas. Inclusive, estou escrevendo uma peça, e é tão difícil falar que você não gostou de ficar grávida. É tabu. É cruel. É insensível. Ai, que horror! [...] Você amou sua gestação? Fala aí para mim, ficar grávida para você foi 'pleno'? Sublime? Delicioso? Para mim não foi! Ciático, dores, hemorroida, varizes, enjoo, canal, azia. Na foto pareço plena, mas não foi assim. O nome disso é rede social. Mas amo as minhas filhas, mais que tudo nessa porr* dessa vida. Mato e morro por elas. Por que se eu não disser isso sou o quê? Uma bruxa horrorosa do mal que odeia os filhos [...]"

Mãe de Alícia, de 9 anos, e Lara, de 5, frutos do seu ex-relacionamento com Leandrinho, de quem se separou em 2013, a atriz usou o Instagram recentemente para fazer um desabafo emocionante sobre as cesáreas a que foi submetida.

Na ocasião, ela falou sobre o documentário Renascimento do Parto, com a atriz Carolinie Figueiredo: "[...] Nada do que ela falava cessava minha mágoa e frustração por, sendo uma mulher saudável, jovem, ter sido induzida a fazer duas cesáreas completamente desnecessárias. Achava que essa minha culpa já tinha sido resolvida depois que expus isso em um texto no meu blog, mas não. Ela está aqui e não sei até quando. Talvez ela nunca me deixe", relatou.

Ela ainda continuou afirmando que acredita que a falta de informação leva muitas mulheres a se submeterem ao procedimento cirúrgico. "Será que escolhemos cesárea se tivermos as informações, a dose de autoestima e empoderamento para conduzir como nossos filhos vêm ao mundo? Foi devastador lidar novamente com essa sombra. Então, meu único intuito agora com esse post é: mães, futuras mães, sejam donas do seu parto. Violências obstétricas se tornaram naturais."