Michael Schumacher faz 48 anos e fãs seguem sem notícias

Passaram-se três anos desde que Michael Schumacher sofreu um acidente enquanto esquiava nos Alpes franceses. Desde então, a situação do piloto de Fórmula 1, que completou 48 anos de vida na semana passada, permanece um mistério para os fãs. A família se recusa a divulgar informações sobre a saúde de Schumacher, por considerar ser um assunto pessoal e não público. 

Mats Nordstrom, amigo pessoal de Schumacher, revelou que nem os companheiros mais próximos do piloto estão tendo notícias sobre o estado dele. “Mantenho contato com pessoas que o conhecem muito, muito bem, mas nem eles receberam notícias sobre o seu estado de saúde nos últimos tempos. A sua situação é triste, muito triste”, disse ao jornal Expressen.

As marcas Audemars Piguet, de relógios de luxo, e Hormann, de fechaduras, decidiram interromper a parceria com o piloto e se retiraram da sua lista de patrocinadores - Schumacher havia feito uma campanha para Piguet em 2012 e com a Hormann em 2013. Anteriormente, o piloto já tinha perdido o patrocínio da Jet Set, Navyboot e da Erlinyou. 

As empresas que continuam apoiando o piloto são a consultora econômica Deutsche Vermogensberatung, a Mercedes-Benz, Rosbacher, Schuberth e a Kaiser, que agora também irá patrocinar o filho dele, Mick Schumacher, de 17 anos. O jovem irá fazer sua estreia na Fórmula 4 e sonha um dia seguir os passos do pai. "Quero ser um campeão mundial de Fórmula 1 e acredito que é o desejo de todo piloto", disse ele jornal alemão Bild, recentemente.

Por conta do mistério, a imprensa europeia está oferecendo 1 milhão de euros para o paparazzo que conseguir uma foto atual de Schumacher. Em 2016, um fotógrafo foi expulso da casa do piloto, em Glande, na Suíça, ao tentar invadir a residência para fotografá-lo. 

Schumacher está sendo cuidado por uma equipe de oito pessoas. Os últimos boatos que saíram sobre seu estado de saúde, em maio do ano passado, diziam que os enfermeiros costumavam levá-lo para tomar um banho de sol no jardim. Corina, mulher do piloto, além de cuidar dele, também está à frente da organização Keep Fighting, que ajuda pessoas carentes que precisam de cuidados semelhantes ao do marido. “Eu sempre acreditei que desistir não é opção, que devemos sempre lutar, mesmo quando as hipóteses de vitória são ínfimas”, disse ela, em um comunicado divulgado no lançamento da iniciativa, no ano passado.