Sobrinha de Gisele Bündchen brilha no mundo fashion e não deixa a carreira atrapalhar a infância
Desinibida e dona de forte personalidade, Duda Bündchen (6) transita com facilidade entre dois universos bem distintos, o das responsabilidades do trabalho no mundo fashion e o das doces brincadeiras e obrigações da infância. Sobrinha da übermodel Gisele Bündchen (32), a pequena já soma em seu currículo desfiles, campanhas de moda infantil e comerciais, mas não pensa duas vezes quando questionada sobre o que mais gosta de fazer. “Brincar! Adoro ser criança, é muito bom”, dispara a loirinha de olhos azuis, durante fim de semana no The Royal Palm Plaza, em Campinas, no interior de SP.
Acompanhada dos pais, o advogado Paulo Borges (41) e a empresária Raquel Bündchen (39), irmã de Gisele, a menina revelou ser bastante vaidosa. “Adoro passar esmaltes e maquiagem, mas acho que meu pai não gosta muito quando uso a cor vermelha”, conta ela. “Duda é quem escolhe as roupas que vai usar e nem adianta eu questionar. Ela tem vontade própria e é bem independente. No primeiro dia de aula, ela sentou no sofá e espalhou um monte de maquiagens para se arrumar... Tudo do jeito dela”, diverte-se a mãe. “Ela sabe se posicionar e não tem medo de falar com os adultos. Duda é capaz de estabelecer diálogos com qualquer pessoa e isso é importante para o desenvolvimento dela como pessoa”, emenda Paulo, orgulhoso.
O sucesso precoce, no entanto, não impede a garota de levar uma rotina comum. “Faço natação, balé e vou para a escola. Na aula, o que mais gosto é desenhar e pintar. Vejo os quadros da minha casa e copio”, diz ela, que acaba de lançar sua primeira linha de roupas, a Duda Bündchen para Brandili Mundi. A nova empreitada rendeu à gauchinha destaque na revista Forbes, por ser a criança mais jovem do mundo a assinar uma coleção. “Os designers da marca quiseram saber quais eram as preferências da Duda em relação aos modelos e respeitaram as escolhas que ela fez”, diz Paulo.
Não deixar os compromissos profissionais atrapalharem a infância é uma preocupação constante dos pais. “Lógico que os contratos precisam ser cumpridos, mas nós acompanhamos tudo de perto. A ideia não é fazê-la trabalhar, mas se divertir e desenvolver um talento. Caso ela queira continuar no futuro, já estamos dando as ferramentas”, pondera o advogado. “São trabalhos esporádicos, então, não interferem no dia a dia dela”, acrescenta Raquel.
As comparações com a tia famosa são inevitáveis, mas a família minimiza o assunto. “Quando estamos juntos, tentamos não falar sobre assuntos profissionais, porque é um momento diferente, de curtir quem a gente gosta”, resume Raquel, que tenta dar à filha a mesma criação que teve de seus pais. “Morávamos em um apartamento em Porto Alegre e já estava me sentindo culpada por Duda ficar tão presa, pois cresci no interior, com muita liberdade. Por isso, nos mudamos para um condomínio. Lá, ela fica mais livre e tem seu grupo de amiguinhas”, explica ela. “Mas Duda também gosta de ficar sozinha. Ela tem amigos imaginários e tanto eu como Raquel acabamos entrando nas histórias dela”, finaliza o pai.
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