Entrevista

Duda Reis celebra o amor com Eduardo Nunes

Mais forte, Duda Reis transcende traumas e diz que o empoderamento guia nova fase de sua vida

Revista CARAS Publicado em 15/11/2022, às 10h46

Duda Reis e Eduardo Nunes - Fotos: Rogério Pallatta e Reprodução / Instagram

Maturidade, segurança e alegria, agora, são palavras de ordem para Duda Reis (21). Mas engana-se quem pensa que seu empoderamento aconteceu tão rapidamente. “Precisei me curar primeiro. Hoje me sinto feliz e realizada em todas as áreas da minha vida”, diz ela, em seu lar paulistano. Tal constatação vem após ela superar uma série de episódios: um relacionamento abusivo, a exposição de sua vida pessoal, além de distúrbios alimentares. “Já não sou insegura a ponto de acreditar que a opinião do outro me define”, afirma ela, que redescobriu o talento no teatro e acaba de encerrar a temporada do espetáculo O Último Mafagafo. A produção, aliás, deve voltar aos palcos no próximo ano.

Na busca por ajudar mulheres que passaram pelos mesmos traumas, em 2021, Duda criou, junto com a amiga e advogada Izabella Borges, o Instituto Survivor, no qual mulheres recebem apoio psicológico profissional. “Eu sentia que precisava fazer alguma coisa. Conversando com a Iza, surgiu a ideia para o instituto. Na época, lembrei de algo que meu pai me disse uma vez: ‘Você vai curar os outros no lugar que você foi mais ferida’. E foi realmente assim. Recebi minha cura ajudando outras mulheres”, diz Duda. Atualmente, ela ainda celebra a chance de viver um amor leve e tranquilo ao lado do empresário Eduardo Nunes e faz planos para o futuro: “Casamento e uma casa cheia de filhos”.

– O nome do instituto é bastante sugestivo. Ele foi escolhido propositalmente?
– Sim. É comum a idealização de uma vítima como alguém que só sofre. Quando falamos de sobrevivente, sentimos que é alguém que superou um trauma e esta é a ideia. Está em inglês, pois nos Apaixonada por arte, a bela tem se dedicado à gravação de um novo filme. No próximo ano, ela ainda deve voltar aos palcos com a peça O Último Mafagafo. colocamos à disposição de mulheres do mundo inteiro.

– O episódio que viveu a faz mais conectada a essa mulheres?
– Esta é uma luta que já foi minha. Isso me aproxima, mas é uma conexão sutil.

– Apesar da pouca idade, você é muito madura. A que atribui sua desenvoltura?
– Eu acho que vivi muitas coisas em pouco tempo. Acabei, mesmo não querendo, pulando algumas etapas. Atribuo essa maturidade à minha maneira de ressignificar e transmutar as coisas.

– Recentemente, você disse que venceu os distúrbios alimentares. O que isso representa?
– É uma superação. Deixar de tratar a comida como vilã, para alguns, pode parecer bobeira, mas é algo muito difícil. Para mim foi um processo longo... Vivi uma fase turbulenta e não conseguia me aceitar como eu era. Agora, percebo que me entender foi a melhor revolução que eu poderia ter feito por mim mesma.

– Você também já teve depressão e síndrome do pânico. Como lidou com isso?
– Ainda faço acompanhamento terapêutico e não trato isso como um problema ou algo do qual me envergonho em falar. Saúde mental é importante, ainda mais em uma sociedade em que a gente vive escutando o que se deve ou não fazer. Precisamos manter a cabeça sã.

– Ter a vida exposta já abalou sua autoestima?
– Sim, mas entendo que a partir do momento em que me tornei uma figura pública, a privacidade fica meio em xeque. Hoje, depois de muita terapia e cuidado, consigo fazer com que os comentários entrem em um ouvido e saiam em outro porque não são eles que me definem. Eu sei bem quem eu sou.

– Você está namorando o Dudu Nunes...
– Sim! Nos conhecemos no início de 2021. Ele chegou de mansinho e me conquistou de todas as maneiras possíveis. Foi algo natural, leve e, quando vi, já estava completamente entregue.

– Teve receio de se abrir e se entregar a um relacionamento de novo?
– Tive, mas eu não sei explicar o que aconteceu com o Eduardo, eu simplesmente queria estar perto dele. Percebi que se permitir ser amada é algo importante. Hoje vivo o amor. E o amor é calmo.

– E vocês pensam em casar, formar família?
– Com certeza! O que a gente mais fala é sobre casar e encher a casa de filhos. Ficamos juntos todos os dias, trabalhamos, nos encontramos, jantamos e dormimos juntos. Logo tem casório! 

Fotos: Rogério Pallatta e Reprodução / Instagram

Duda Reis

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