Conheça os pilares de uma relação e o que pode abalar a sua estrutura

Marcos Ribeiro Publicado em 14/05/2014, às 15h38 - Atualizado em 10/05/2019, às 11h20

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Oamor nasce de pequenas coisas, vive delas e por elas às vezes morre”, escreveu o poeta romântico britânico George Gordon Byron,  o Lorde Byron (1788- 1824). São essas pequenas coisas que podem tomar grandes proporções  e tornar a vida a dois  um sonho inviável.

Como uma cadeira de quatro pés, uma relação se sustenta em quatro pilares fundamentais. Se tirar  um pode até se equilibrar; se forem dois, balança;  sem três, naturalmente cai.

O primeiro pilar é o respeito. É fundamental respeitar as ideias e o  jeito do outro, sem querer mudá-lo. Não somos  a metade da laranja  de ninguém. Somos  duas laranjeiras inteiras, que se encontram para construir uma história.  Se não é assim, alguém perde a sua identidade, geralmente a mulher.

O segundo pilar é a admiração. Quem ama vê o outro com orgulho. O amor é a admiração que transborda. O que gosta no outro é muito maior do que o que te desagrada nele.

Gostar de conversar é o terceiro pilar da relação. Com o passar do tempo, o amor muda e o sexo transforma-se em sua intensidade. É com quem a conversa é prazerosa que se decide passar o resto da vida. É a conversa que vai “costurar” a relação, pontuar a convivência.

O quarto pilar é o sexo. Vale ressaltar que a sexualidade ultrapassa a cama. Sexo é o caminho para o carinho e o prazer de estar junto e isso precisa ser “regado” para que a chama rique viva. É o principal alicerce para o namoro do corpo. Quanto mais apertado  o abraço, mais relaxa.  Psicologicamente,  é o momento de ser aceito e amado, independentemente de como seja esse corpo, mesmo estando ele fora dos padrões de beleza.

Para que a relação sobreviva sem que  tombe feito uma cadeira, é preciso manter  o equilíbrio entre esses quatro pilares. Isso se dá com investimento diário das duas partes, evitando comportamentos que possam abalar a estrutura. Desentendimento não é bom nem mesmo para o parceiro que tem toda a razão.

O ciúme é um dos fatores que podem levar à desarmonia. É difícil estabelecer uma dosagem suportável. A insegurança — a outra face do ciúme — nunca é boa para o amor. É preciso confiar. Por trás de alguém inseguro geralmente  está a baixa autoestima.  É necessário cuidar,  porque pode se refletir  em outras áreas da vida.

Também não é bom reviver o passado. Rugas  e história, cada um tem as suas. É impossível apagar  o passado de alguém. Fazer comparação com outros amores, desejando ouvir que é melhor, é uma insegurança na sua capacidade de amar. Isso é mais comum nos homens, que se sentem mais viris quando exaltados na comparação com antigos namorados da amada.

Outro ponto a ser evitado é a falta de liberdade. Aprisionar o amor é o primeiro passo para perdê-lo. É preciso dar liberdade para ir e voltar. A “prisão” desgasta as relações amorosas.

Lamúrias incessantes também esgotam. É preciso ter humor. Discutir a relação oxigena as ideias da dupla; mas uma por dia intoxica a relação e torna o amor pesado. Quanto mais leve mais saudável. Não há receitas para ser feliz no amor. O que existe é um pacto que o casal estabelece na busca do entendimento, respeitando as escolhas, a história e o modo de ver a vida de cada um. Assim, o amor dura mais.
 

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