Alma brasileira sensibiliza princesa Benedikte

Irmã caçula da rainha Margrethe II (79), da Dinamarca, a princesa Benedikte (75) se encantou com a alegria e a solidariedade brasileiras durante visita oficial ao País. Na capital paulista, a nobre conheceu de perto o trabalho desenvolvido pela Fundação Dorina Nowill para Cegos e distribuiu elogios ao projeto Braille Bricks, metódo pedagógico de inclusão que utiliza peças de Lego — desenvolvidas por empresa dinamarquesa — para alfabetização em braile.

“Vocês sabe que eu venho do país onde se faz estas peças? Meus netos também adoram brincar com elas”, comentou a princesa com as crianças. “O mundo precisaria de milhares de iniciativas como essa para se tornar melhor. Crianças nascem ou desenvolvem cegueira em estágio mais avançado e este projeto as auxilia, é revolucionário. Sabemos que é mais fácil aprender brincando”, destacou ela, ciceroneada por Alexandre Munck, Francisco Henrique Della Manna (67) e Ika Fleury (67), todos membros da entidade.

Logo na chegada, ela foi recepcionada por grupo de bandeirantes e lobinhos, comunidade global da qual é patrona, que agitavam bandeiras do Brasil e da Dinamarca. Sorridente e dispensando protocolos, a princesa fez questão de conversar com todos. “Tem sido fantástico visitar este local. É motivador”, disparou a nobre, que fez tour por todas as dependências da entidade, inclusive, pela gráfica de materiais em braile, onde ganhou um exemplar do livro O Patinho Feio, do dinamarquês Hans Christian Andersen (1805–1875).

Elegante em modelito azul claro com cardigã marinho e joias delicadas, a princesa teceu elogios ao Brasil. “É um País lindo, com paisagens incríveis, com montanhas, rios, praias, as pessoas são maravilhosas, além de ter profissionais que fazem diferença na vida das crianças especiais”, resumiu ela, que ainda ganhou flores e chocolates.