A paixão de Eduardo Costantini e Elina

Visionário e dono de alma destemida, Eduardo Costantini (73) escreveu, ao longo das últimas décadas, uma história pontuada por desafios, superações e muitas conquistas. Considerado um dos mais fortes e representativos empresários argentinos, ele também voltou seu olhar para às artes: fundou, em 2001, o Museu de Arte Latino-Americano de Buenos Aires, o Malba, que reúne uma das mais importantes coleções de arte latino-americana do mundo, com destaque para o icônico Abaporu, da pintora paulista Tarsilia do Amaral (1886–1973). 

E se os ventos sopram a favor no mundo dos negócios, quando o assunto é o coração, não é diferente. Há oito meses, ele se rendeu aos encantos da modelo Elina Fernández Fantacci (29), responsável por trazer frescor e leveza à vida do empresário. “O amor é a cor da vida, a alma e os afetos. Tudo isso é vital e transformou minha vida. O nosso amor é sublime e foi um milagre que aconteceu de um momento para outro. Foi totalmente inesperado. Estou apaixonado por ela. E ela por mim”, festejou ele, ao lado da eleita, em seu refúgio na charmosa Punta Piedras, em Punta del Este, Uruguai, onde passa temporada de descanso. Por lá, Elina já começa a dar seu toque pessoal, tudo com aval do amado. “Quis dar um pouco do meu estilo à casa, um toque de amor”, explicou ela, que segue redecorando os ambientes. “A casa sofre muito no período de inverno e precisava de reparos. Ela tem dado uma nova aparência aos espaços”, emendou Eduardo, que nutre carinho especial pelo local. “Eu me apaixonei por Punta Piedras e construí a casa respeitando o espírito e a essência do local”, reforçou ele.

A diferença de idade entre o casal — ela é 44 anos mais jovem que ele —, não é uma barreira na relação. Ao contrário, é uma característica que a fortalece ainda mais. “Além de multifacetada, ela é muito honesta, tem bons valores e é inteligente. Elina é uma pessoa animada e está sempre me surpreendendo. Às vezes, me parece uma caixinha de surpresas!”, destacou ele. “Eduardo me encontrou em uma época em que eu estava decepcionada com o amor. E, quando nos conhecemos, por acaso ou causalidade, no dia seguinte já começamos a namorar. Eduardo me trouxe felicidade, que era o que eu precisava, embora no meu trabalho eu esteja muito bem e goste muito, estava sentindo falta de um parceiro”, completou a beldade. “Embora possa parecer que estamos juntos há pouco tempo, o nosso relacionamento é tão intenso que parece que estamos juntos há anos”, exaltou o argentino.

Hoje, Elina é uma espécie de alicerce para o empresário. “Ela é a pessoa com quem divido meu tempo. Minha família respeita minha vida pessoal e minha felicidade é a felicidade deles”, disse ele, pai de sete filhos e vovô de 20 netos.

– O que gosta de fazer quando está em Punta del Este? 

Eduardo – Aqui você tem contato com a natureza. Gosto de kitesurf, de passear com ela pela praia, nadar no mar. E, à noite, costumamos sair para jantar. É um lugar muito agradável e o mar é uma estrutura viva e que muda constantemente com seus barulhos e seus movimentos

– Transmite a sua paixão pelo kitesurf para ela?

Eduardo – Ela quer aprender, o que é bom. É um esporte muito técnico e você precisa gostar, é um pouco arriscado. Também é uma atividade de muita exposição ao sol e, devido ao trabalho dela, acaba sendo um pouco prejudicial para a pele.

– Como lidam com a questão da grande diferença de idade?

Elina – Nunca sofri com preconceitos, pois gosto de homens mais velhos. Além disso, a nossa relação é natural, é como se ela já estivesse escrita. Estávamos muito seguros desde o início. Foi tudo mágico. De um momento para outro, nossas vidas mudaram.

– É início de ano. Quais os desejos para o ciclo que começa? 

Eduardo – O que peço é morrer ao lado dela, felicidade, amor, respeito, saúde...

Elina – Queremos ter uma família juntos. Ficarmos juntos e não nos separarmos mais, as separações são muito difíceis. Desde o primeiro dia em que nos reunimos, queríamos uma família juntos...

– A Argentina começou o ano sob novo governo. Quais as expectativas em relação ao mandato do presidente Alberto Fernández?

Eduardo – Acreditava-se que estávamos prestes a sofrer um distúrbio traumático e vejo que não, que este governo está ciente sobre a situação complicada e está aplicando uma receita. Eles estão dirigindo com sensatez e estamos em terapia intermediária, mas vejo um caminho lisonjeiro.

– E quais suas impressões pessoais sobre o presidente?

Eduardo – Eu o vi quando foi ao Malba e o cumprimentei outro dia, mas nunca tive a oportunidade de conversar sozinho com ele. Ouvi seus pensamentos e os de sua equipe e posso dizer que, embora sejam heterodoxos, são treinados e consistentes com sua ideologia.