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Médico alerta para cuidados com prematuros após alta hospitalar do filho de Nadja Haddad

Em entrevista à CARAS Brasil, o médico pediatra Miguel Liberato reforça os cuidados com bebês prematuros e explica caso do filho de Nadja Haddad

Miguel Liberato

por Miguel Liberato

Publicado em 05/11/2024, às 18h41

José, filho de Nadja Haddad, nasceu prematuro extremo - Foto: Reprodução/Instagram

A apresentadora Nadja Haddad e seu marido, o político Danilo Joan, estão radiantes com a alta hospitalar do filho, José. O bebê deixou o hospital no último sábado, 2, após ficar internado por 6 meses na UTI Neonatal. O neném ficou na UTI Neonatal para se recuperar do parto prematuro extremo, que aconteceu no dia 25 de abril de 2024. Em entrevista à CARAS Brasil, o pediatra Miguel Liberato explica sobre o assunto e reforça cuidados com recém-nascidos prematuros.

Desde o nascimento dos filhos gêmeos em abril deste ano, Nadja Haddad viveu fortes emoções. Ela teve um parto prematuro extremo após ter complicações com as placentas dos bebês. Ela deu à luz José e Antonio, mas o segundo bebê faleceu poucas semanas após o nascimento. Com a dor do luto, ela encontrou forças para seguir firme e cuidar do outro filho, José, que cresceu e recebeu alta para ir para casa com a família.

Segundo o Dr. Miguel Liberato, um neném que nasceu prematuro, quando recebe alta hospitalar, exige alguns cuidados reforçados, porque muitos dos órgãos que deveriam se desenvolver no útero da mãe, por conta do parto antes da hora, acabam amadurecendo com o tempo. 

"A alta de um neném prematuro sempre é um momento de muita felicidade, mas também de muita insegurança e medo por parte da família. Esse bebê é biologicamente mais vulnerável que os demais, pois parte do desenvolvimento de seus pulmões, coração, olhos e até mesmo do sistema nervoso, entre outros órgãos, que deveria ocorrer dentro do útero, ocorreram após o nascimento", declara.

O pediatra explica que, muitas vezes, esse neném prematuro pode ficar internado por meses, para ganhar peso, adquirir capacidade de mamar adequadamente, respirar sozinho, entre outros quesitos importantes para o desenvolvimento.

"Portanto, quando esse bebê atinge essa estabilidade e consegue ir para casa, temos que ter um cuidado maior e protegê-lo de qualquer intercorrência. De um modo geral, é importante priorizar o aleitamento materno, manter seguimento com pediatra de forma rigorosa, por para dormir com a barriga para cima, seguir o plano de vacinação proposto, e manter longe de pessoas com quadros respiratórios", finaliza. 

Leia mais em: Conheça José, o filho de Nadja Haddad que ficou na UTI Neonatal

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Miguel Liberato

Dr. Miguel Liberato é endocrinologista pediátrico formado em Pediatria (CRM 170830) na Universidade Federal do Espírito Santo, com especialização pela Santa Casa de Misericórdia de São Paulo e título pela Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia. Professor do curso de Medicina da Faculdade das Américas e da pós-graduação em Endocrinologia Pediátrica no Instituto Superior de Medicina (ISMD).

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