Em sua casa ela mostra sua coleção de imagens de São Miguel Arcanjo e fala sobre 'Todas as Coisas Visíveis e Invisíveis', sua nova obra
Ao chegar à casa da jornalista Marcia Peltier (59), no Rio, é impossível não notar sua devoção a São Miguel Arcanjo, tal a quantidade de imagens que coleciona. “Me sinto ligada a ele de uma forma profunda. Sou devota há mais de duas décadas. Quando vi, comecei a adquirir e a dar pequenos santos de presente, me faz bem. Em viagens, procuro lojas de antiguidades para encontrar alguma peça que me agrade”, observa. A mulher do presidente do Comitê Olímpico Brasileiro, Carlos Arthur Nuzman (72), possui imagens sacras dos mais diferentes lugares do mundo, como Jerusalém, Roma e Nova York. E expressa ainda sua espiritualidade de outras maneiras. Há algum tempo em busca do que chama de “a melhor versão de si”, Marcia divide reflexões e insights sobre a vida de uma mulher preocupada com o lado mais imaterial da existência em seu mais recente livro, Todas as Coisas Visíveis e Invisíveis, lançado este ano. A experiência de ser avó de Rafael (8 meses) foi uma das forças propulsoras para que voltasse a escrever após nove anos. O menino é filho da advogada Anna Rita (31). Marcia é mãe ainda da cineasta Anna Clara (30), ambas do seu primeiro casamento.
– Falar sobre questões íntimas não faz você se sentir exposta?
– Sim, não é fácil, mas foi libertador. Nas noites anteriores ao lançamento, não conseguia dormir. Mas gostei do resultado final, me humanizou. É como dizer: sou assim. No livro, conto que fiz tudo o que podia na busca por ser uma mulher melhor. A gente esquece que o importante é o que nos faz feliz. Passei muito tempo brigando comigo. Agora estou tranquila.
– De onde surgiu inspiração para escrevê-lo?
– Desde pequena quis ser escritora, sonho escrever um romance. Esse é o nono livro que publico. São quatro infanto-juvenis, três de poesia, um de crônicas e agora este de reflexões. Não o considero uma biografia. A partir de episódios da minha vida adulta, reflito sobre o estar no mundo. É uma reunião de insights que tive. Há momentos na vida de uma mulher em que temos que parar e refletir, pensar sobre nossos objetivos, saber o que nos faz feliz. É um processo de construção e desconstrução enriquecedor. Só sabendo quem somos podemos nos tornar maduros. Então, escrevo sobre como sobreviver a tanta pressão, ser mulher no mundo moderno sem esquecer a essência. A vida precisa ter sentido. Hoje, descobri o da minha, já que concluí que fiz tudo por amor. Recentemente, vivi um momento bastante particular, ser avó, e isso mexeu muito comigo.
– Mais do que ser mãe?
– Não. Ser mãe foi revolucionário, passei a olhar para o futuro, a me preocupar com tudo. Ser avó me trouxe paz, prazer, apaziguamento. Foi um prêmio.
– E a relação com seu marido, ele está mais tenso com os preparativos para as Olimpíadas no Rio?
– Procuro criar em casa um ambiente de paz. Tento ser um apoio sempre e somos muito parceiros, são 16 anos de casamento. Conversamos sobre tudo, como um casal que se ama. Sou daquelas que acreditam que a vida não pode ser sozinha. Um companheiro para a caminhada é parte importante da conquista da felicidade.
Especialista explica luto de Alexandre Pires, que perdeu o pai: 'Equilíbrio delicado'
Bruna Biancardi revela que começou processo de desmame da filha e médico alerta para cuidados
Caso João Rebello: psicóloga explica processo de luto um mês após morte do ex-ator mirim
Gugu Liberato foi diagnosticado com doença grave antes de sua morte
Após infecção, Elton John fala sobre perda de visão em olho
Apresentadora de TV emociona com relato de tumor raro: “Sortuda”