Especialista explica curiosidade sobre leite materno de Sabrina Sato
Quase um mês após perder o bebê que esperava de Nicolas Prattes (27), Sabrina Sato (43) ainda produz leite nos seios. A apresentadora da Globo sofreu um aborto espontâneo na 11ª semana de gestação, dias após revelar publicamente que estava grávida do segundo filho. Ela já é mãe de Zoe (6), do seu relacionamento com o ator Duda Nagle (41).
Em entrevista à CARAS Brasil, a Dra. Eliza Carvalho, Consultora aleitamento materno, explica que é possível produzir leite materno mesmo após a perda de um bebê. As razões estão ligadas diretamente ao corpo da mulher, mas podem ser provocadas pelo emocional.
"Uma mulher que sofreu um aborto espontâneo, ela pode ainda produzir leite dependendo da idade gestacional. Se ela for uma mulher primigesta, que é uma gestação de primeira vez, esse metabolismo, a fisiologia dessa mulher vai demorar um pouco mais para começar a sentir esse leite, a produção, apesar de que já começa desde que engravida. Mas uma mulher que tem uma segunda gestação e já deu de mamar, deu de mamar perfeitamente o primeiro filho e aí engravida e dependendo da idade gestacional que essa mulher tiver, se for uma idade gestacional mais avançada e tudo mais, com 12 semanas ou até antes, essa mulher já tem leite, esse corpo continua produzindo leite, mesmo com aborto espontâneo", diz.
"Isso acontece até essa fisiologia entender que ela não precisa mais fabricar, porque a mãe passa a não estimular mais prolactina, mas sim progesterona e estrógeno. Então aí volta e aí que ela começa realmente a menstruar", complementa, complementa.
A especialista explica que a produção não é interrompida, dependendo de cada caso. Com orientação médica e até medicamentos, a mulher deve seguir uma rotina para que isso não venha prejudicar sua saúde.
"Se é uma mulher que teve um aborto espontâneo já com 39 semanas, 38 semanas, essa mulher já vai sair do hospital orientada, medicada para que esse leite não venha trazer problemas, porque ele vai ficar parado e aí ele vai acabar criando um problema nessa mulher, dando uma infecção, que a infecção que a gente chama de mastite. Então, antes disso, a gente enfaixa a mulher, deixa a mama bem presa, bem segura, com uma faixa, como faz com as mães aidéticas, que não podem amamentar os filhos. Então, enfaixa essa mãe, pra essa mama não ter nenhum tipo de movimento, para não ter nenhum tipo de estímulo pras glândulas continuarem a produzir esse leite", fala.
"E a mãe que perdeu, ainda toma uma medicação junto, tanto quanto a mãe aidética, quanto aqui perdeu, acima de 36 semanas por aí, precisa ser orientada e medicada, mas já sai do hospital orientada, porque com uma gestação mais alongada, ela não vai ter um aborto tão simples", conclui.
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