Raphael Montes relembra segredo por trás de Bom Dia, Verônica: 'Só descobriram depois'

Autor da novela Beleza Fatal (Max), Raphael Montes (34) também acumula outros sucessos em sua carreira como roteirista. Um deles é a série Bom Dia, Verônica (Netflix), que carregou um segredo durante três anos.

Raphael Montes diz que a ideia de escrever o livro, que se tornou a série, surgiu em um encontro com a criminóloga Ilana Casoy (65). Os dois decidiram usar o pseudônimo Andrea Killmore na assinatura da história e, anos depois, revelaram a autoria. "Só descobriram depois de três anos que a autora de Bom Dia, Verônica, éramos eu e ela. Éramos os dois ocultos", conta, em entrevista à TV CARAS.

"Eu escrevo livros de ficção e a Ilna de não ficção. Eu brincando com ela, em um bar, eu falei: 'Por que você não escreve ficção?' e ela disse que era porque não sabia. Depois da terceira taça de vinho, falei para fazermos [um livro] juntos. Ela levou a sério", relembra.

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O autor diz que os dois se encontraram no Rio de Janeiro e começaram a conversar sobre a história, alinhando suas expectativas e energias em relação ao trabalho. "Na hora de decidir assinar o livro, falei para fazermos um pseudônimo, porque se desse certo a gente contaria e, se desse errado, ninguém soube que existiu."

A decisão influenciou, até mesmo, na divulgação da história. "O livro teve uma repercussão pequena, não vendeu muito e foi tendo a trajetória do livro de um autor estreante, que não aparece e não dá entrevistas", conta.

O autor diz que, em paralelo, já estava desenvolvendo sua carreira como roteirista quando a Netflix, que estava chegando ao Brasil, o procurou para fazer uma série criminal. "Eu falei: 'li um livro ótimo, chamado Bom Dia, Verônica, que eu adoraria adaptar'. Quando fomos assinar, tivemos que falar que éramos nós. Contamos em uma Bienal, foi super legal."

A série de sucesso já chegou a sua terceira temporada, e Raphael Montes explica como definiu a narrativa de sua adaptação. "A definição de Bom Dia, Verônica é uma série policial clássica, mas, na paralela, tem sempre um núcleo de melodrama."

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ASSISTA NA ÍNTEGRA A ENTREVISTA DE RAPHAEL MONTES À TV CARAS: