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Médico faz alerta sobre doença de Susana Vieira e explica: 'Pode ficar debilitada'

Em entrevista à CARAS Brasil, o médico hematologista Antonio Brandão comentou sobre a doença de Susana Vieira e explicou detalhes do diagnóstico, que gerou dúvidas

CARAS Digital Publicado em 21/05/2024, às 18h31

Doença enfrentada por Susana Vieira pode gerar fraqueza e febre noturna sem infecção aparente - Foto: Reprodução / Instagram

O relato de Susana Vieira (81) sobre seu diagnóstico de Leucemia Linfocítica Crônica e Anemia Hemolítica pegou alguns fãs de surpresa neste último domingo, 19. Apesar de viver bem, a artista tem feito tratamento especial, o que tornou a doença em remissão. Por conta disso, a CARAS Brasil conversou com o médico Antonio Brandão, especialista em hematologia para explicar detalhes envolvendo o caso da artista.

"A leucemia linfocítica crônica, ou LLC, é um câncer causado pelo acúmulo, no sangue e/ou no sistema linfático, de um tipo de célula do sistema imune, chamado linfócito B, doente. Já a anemia hemolítica auto-imune é uma condição que surge com a destruição de glóbulos vermelhos (hemácias) gerada por um ataque de anticorpos produzidos pela própria pessoa doente", explica. 

Brandão conta que apesar da leucemia linfocítica crônica ser uma doença que apresenta poucos sintomas, é importante que, assim que identificada, o paciente passe a fazer um acompanhamento médico com um especialista, para que tenha maior qualidade de vida. "O tratamento pode ser necessário para controlar a doença com possíveis impactos, como diminuição da imunidade e necessidade de consultas médicas e exames frequentes", afirma.

"Já o diagnóstico de anemia hemolítica auto-imune pode levar a sintomas progressivos de anemia, trazendo prejuízo à vida diária. Mas, mediante o tratamento adequado para o controle da anemia, acaba sendo possível de se levar uma vida normal", diz. 

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Além disso, a leucemia linfocítica também pode causar fraqueza, cansaço, febre noturna sem infecção aparente, perda de peso sem motivo. O aumento do tamanho do baço ou de gânglios linfáticos, as famosas ínguas, também podem ser identificados em algumas pessoas. 

"A leucemia linfocítica crônica nem sempre requer tratamento nas fases iniciais, porém qualquer paciente com essa doença deve ser acompanhado regularmente por hematologista, já que, ao longo do seguimento, pode ser necessário algum tipo de tratamento. Se houver demora na identificação da necessidade de tratamento, a pessoa pode ficar progressivamente debilitada e com mais risco de não tolerar adequadamente os tratamentos que possam ser necessários", avisa.

Susana Vieira: "Essa doença parece que foi Deus, que me deixou em paz. Ou eu que estou mais em paz, talvez. Elas estão em remissão" #Fantástico pic.twitter.com/OcUzcKACz0

— TV Globo 📺 (@tvglobo) May 20, 2024
Susana Vieira especialista Anemia Hemolítica Leucemia Linfocítica Crônica Antonio Brandão

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