MATERNIDADE

Júlia Pereira congela óvulos após nascimento da segunda filha: ‘Caso decidamos ter mais filhos’

Casada com Amilcare Dallevo Neto, Júlia Pereira conversa com a CARAS Brasil sobre os prazeres e desafios da maternidade e diz que não pretende ter mais filhos

Thaíse Ramos

por Thaíse Ramos

Publicado em 17/02/2024, às 08h00

Júlia Pereira e o marido, o empresário Amilcare Dallevo Neto - Divulgação/Talita Ciardi

Júlia Pereira (36) está curtindo os primeiros dias do nascimento da segunda filha. A apresentadora e modelo deu à luz Camille, no dia 7 de fevereiro, em São Paulo, por meio de parto normal. Ela conta a CARAS Brasil como está sendo o novo momento como mãe de duas meninas, fala dos prazeres e desafios da maternidade e confessa que não pretende ter mais filhos. “Congelei meus óvulos para o futuro, caso decidamos ter mais filhos, mas por enquanto estamos felizes com nossas meninas”, afirma.

Ao relembrar o dia do nascimento da bebê, Júlia se diverte. “Foi um dia muito engraçado, pois ninguém da família acertou a data, apesar de termos feito um bolão. Todos estavam apostando em qual dia ela nasceria desde as 38 semanas, no final de Janeiro, e o único dia que ninguém escolheu foi o dia 7. Ela realmente escolheu o momento dela, surpreendeu a todos. Foi quando completei 40 semanas, assim como Suzanne, que teve 40 semanas e dois dias. O parto foi lindo”, conta.

Casada com o empresário Amilcare Dallevo Neto (35), Júlia também é mãe de Suzanne, de apenas 3 anos. A apresentadora revela como está sendo sua nova rotina em casa. “Camille é uma bebê maravilhosa, muito tranquila. No hospital, eu já estabeleci uma rotina, especialmente com a ajuda da minha mãe, que é enfermeira. Ela veio do Rio Grande do Sul e está aqui comigo, ajudando bastante nesses primeiros dias. Minha irmã também esteve aqui por vários dias, e meu pai também esteve presente, mas agora ele e minha irmã voltaram porque precisam trabalhar”, explica.

Ela ainda ressaltou que os primeiros três dias foram os mais difíceis, mas que agora está tudo mais tranquilo, apesar de dormir pouco. “Agora, Camille está mamando e dormindo bem, seguindo um ritmo bom, apesar de ser livre demanda, ou seja, não posso ficar mais de três horas sem amamentar. Então, não estou dormindo muito, mas acho que Deus dá força às mães, porque mesmo sem dormir muito, estou me sentindo bem”, diz.

“Além disso, a recuperação do parto normal é mais fácil do que a cesárea. Estou completamente apaixonada por Camille. É incrível como o amor se multiplica. Antes, eu me perguntava se teria espaço para amar tanto outro filho como amo a Suzanne. E agora, com Camille, estou apaixonada por essas duas. É um amor que transborda”, emenda.

E Suzanne, será que está curtindo a irmãzinha? Júlia garante que sim, e que não rola ciúmes. “Suzanne está completamente apaixonada por Camille, é muito carinhosa. Está sempre querendo ajudar, segurando a bebê para arrotar, querendo pegá-la no colo e dando muitos beijinhos. Ela é incrível, cuidadosa e protetora, sempre pedindo para as pessoas falarem mais baixo para não acordar a irmãzinha. Estamos fazendo o possível para que ela se sinta incluída e para evitar ciúmes. Ela ajuda a trocar fraldas e estamos tentando dar atenção máxima a ela também. Meu marido, especialmente nos dias de folga durante o Carnaval, tem se dedicado a brincar com ela, já que às vezes eu preciso estar com a Camille”, conta.

“Minha mãe também está aqui ajudando com as duas, e a Faa (mãe do Neto) também vem de vez em quando para dar atenção a Suzanne. Estamos todos trabalhando juntos para que ela se sinta amada e incluída. Suzanne está de volta à escola, o que a deixa mais tranquila em casa para ficar com Camille, e acho que ela está lidando muito bem com a chegada da irmãzinha e com toda essa transição”, continua.

DESAFIOS

Por mais que Júlia tenha uma rede de apoio especial e que foi presenteada com um bebê supertranquila, ela também encara os desafios da maternidade. “Como o fato de eu não poder sair de casa porque estou amamentando exclusivamente. Então, estou 24 horas por dia com Camille. Por exemplo, queria levar Suzanne para sua primeira aula de balé, mas não posso porque não posso levar Camille para a escola sem suas vacinas. Fiquei muito chateada por perder esse momento, mas minha mãe vai levar Suzanne, e meu marido também vai. Estamos nos adaptando e fazendo o nosso melhor para lidar com essas situações”, ressalta.

PARTO NORMAL

Júlia Pereira optou pelo parto normal nesta segunda gestação e revelou que esperou por 10 horas para ter, finalmente, Camille em seus braços. “O parto foi uma experiência surreal para mim, especialmente porque já havia passado por uma cesárea anteriormente. Entrei em trabalho de parto, tive contrações, e por um momento parecia que Suzanne nasceria de parto normal. No entanto, ela estava com mecônio e ainda estava virada, então acabamos optando por uma cesariana. Mas sempre sonhei com um parto normal, então me preparei muito desta vez, conversei com meu médico e montamos uma equipe super humanizada para me acompanhar”, conta.

“Foi uma jornada intensa, não foi fácil. Foram 10 horas de trabalho de parto, com muita dor, mais do que tive com Suzanne. Camille também estava encaixada, mas com a cabecinha virada, então tive que fazer várias posições para ajudar a encaixá-la durante as contrações. Foi um desafio doloroso, mas também mágico, a realização de um sonho”, completa.

DUAS GESTAÇÕES

Júlia Pereira matou a curiosidade sobre se há diferença ou não entre as gestações. Ela garante que sim. “Uma das principais diferenças foi o fato de já ter uma filha durante a segunda gestação. Isso adicionou uma nova camada de demandas, como conciliar trabalho, maternidade e carreira. Em termos de saúde, ambas as gestações foram tranquilas, sem riscos e pude realizar a maioria das atividades físicas recomendadas para gestantes sem riscos. No entanto, achei mais difícil lidar com a falta de sono durante a segunda gestação, especialmente porque Suzanne, minha filha mais velha, começou a vir dormir comigo, acredito que por um pouco de ciúmes e dificultou meu descanso durante a noite”, conta.

“Além disso, na primeira gestação estava em meio à pandemia, então não podia sair de casa nem ir à academia, o que limitou minhas atividades. No entanto, consegui fazer mais coisas durante a segunda gestação, o que acabou tornando o tempo mais rápido. Em resumo, a grande diferença foi ter que lidar com as demandas de ter uma filha mais velha durante a segunda gestação”, emenda.

SEM MAIS FILHOS, NO MOMENTO

Depois de Suzanne e Camille, Júlia pretende não ter mais filhos. “Nós estamos muito felizes com as nossas duas filhas, eu e marido não temos interesse em ter mais filhos no momento. Meu marido acha que dois está ótimo e queremos aproveitar para viajar e fazer nossas coisas, especialmente durante esses primeiros anos de vida das crianças, que exigem muita atenção e dedicação”, fala.

“Congelei meus óvulos para o futuro, caso decidamos ter mais filhos, mas por enquanto estamos felizes com nossas meninas. Não temos familiares aqui para ajudar, então dependemos mais de babás ou escolas, o que pode ser desafiador. Não ter uma rede de apoio disponível também nos faz pensar em parar no segundo filho”, salienta.

E por falar no maridão, como ele está se saindo, apesar de já ter a experiência da paternidade com a primogênita? “Neto está é incrível como pai. Ele é superdedicado e está focando mais em Suzanne, já que estou limitada em casa devido à amamentação exclusiva de Camille. Ele está sempre brincando e passando tempo de qualidade com Suzanne, além de ajudar nas tarefas cotidianas, como trocar fraldas e dar banho. Estou muito grata pela atenção e cuidado que ele está dando a nossa filha mais velha neste período”, conta.

VOLTA AO TRABALHO

Questionada sobre já tem planos para voltar ao trabalho, Júlia destacou que ainda não pode ficar longe de Camille por conta da amamentação. “Ainda não tenho uma data programada para voltar ao trabalho como modelo, principalmente porque estou amamentando. Não posso ficar longe de Camille por mais de uma hora devido à livre demanda da amamentação. Além disso, ainda não posso levá-la a lugares, então não é viável para mim voltar ao trabalho como modelo neste momento”, diz.

“Meu corpo está quase recuperado do que era antes da gravidez, especialmente porque ganhei pouco peso durante a gestação e a amamentação está ajudando meu útero a voltar ao lugar. No entanto, continuarei gravando vídeos em casa para o meu canal no YouTube. Já publiquei a parte um do meu relato de parto e em breve lançarei a parte dois, compartilhando minha jornada com duas filhas. Portanto, continuarei trabalhando de casa por enquanto”, explica.

CONSELHO PARA AS MAMÃES DE PRIMEIRA VIAGEM

Júlia Pereira manda ainda uma mensagem positiva para as mamães de primeira viagem: “A questão da amamentação, que é superimportante. Prezo muito pelo aleitamento materno, é um alimento essencial para o bebê. Então, acho que vale todo o esforço. Eu tive muita dificuldade na minha primeira filha. No primeiro filho a gente tem auxílio na maternidade, mas chega em casa, você se depara com aquele bebezinho totalmente dependente e pensa: “Meu Deus, e agora”. Então, é importante se informar quanto a tudo. No meu canal do YouTube, Mundo de Júlia, tem muita informação, compartilho bastante informação boa para as mamães”, diz.

Thaíse Ramos

Thaíse Ramos é repórter do núcleo de pautas especiais do Grupo Perfil. Formada em Jornalismo, integrou as equipes de entretenimento do Estadão e Gshow e atuou ao lado do colunista Leo Dias. Ama música, cinema, moda e beleza. Instagram: @thaiseramoss

Bebê maternidade Júlia Pereira

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