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Atualidades / DESABAFO

Rodriguinho confessa 'irritação' no pós-BBB: ‘Confundido com soberba’

Em entrevista à TV CARAS, o cantor Rodriguinho fala da carreira, novos projetos, relembra experiência no BBB 24 e revela incômodo após deixar o reality show

Thaíse Ramos e Pietra Mesquita
por Thaíse Ramos e Pietra Mesquita

Publicado em 14/08/2024, às 18h31

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Rodriguinho comenta período após participação no BBB 24 e fala da carreira - Reprodução/TV CARAS
Rodriguinho comenta período após participação no BBB 24 e fala da carreira - Reprodução/TV CARAS

Rodriguinho (46) foi um dos nomes fortes que participaram do Big Brother Brasil 24 e deixou a sua marca. Quase quatro meses após a final do reality show da TV Globo, o cantor e compositor fala da experiência do confinamento, em entrevista à TV CARAS. No bate-papo, o músico garante que não dá bola para os haters e confessa que apenas um detalhe do julgamento que teve do público o incomodou bastante, assim que deixou o programa. 

De acordo com o ex-BBB, embora muitos apontamentos ele não tenha concordado, apenas um o chamou bastante a atenção e o incomodou. “Acho que, em geral, tivemos uma interpretação muito errada das coisas. O que eu mais me irritei mesmo, o que mais me chateou foi eu falar de vitórias minhas e ser confundido com soberba. Porque nada do que eu falei foi dando carteirada, nada do que falei foi: é, eu tenho. Não foi assim. Estava conversando, tipo: ‘Você gosta de tênis, você tem? Pô, mas esse tênis custa tanto’. Eu tenho, ponto. ‘Ah, ele é um soberbo, ele fala que ele tem’. Peraí”, diz.

E continua: “Teve um dia, que eu estava brincando também, brinquei com a Pitel, porque ela falou dos chinelos. Aí, falei: Não vem com esses chinelos baratos, não. Era brincadeira! Aí você fala: Não tem como discutir com uma pessoa, com uma opinião que já está formada. Isso foi a única coisa que me chateou, o restante não”.

Rodriguinho destaca que tem preocupações mais importantes, como trabalho e criação dos filhos. "Foi tranquilo (o restante das críticas), porque assim (...) Cara, tenho 46 anos e uma criação. Tem coisas que eu falava quando era criança que hoje não posso falar, mas nem tudo que mudou no mundo eu acompanhei essa mudança, porque estou preocupado com outras coisas: minha turnê, meus CDs, meu trabalho, com o cuidado dos meus filhos e tal. Hoje, os meus filhos falam isso. Às vezes, brinco com eles e eles dizem assim: ‘Pai, se você falar isso aí, vai ser cancelado? Pai, não pode falar isso não, isso não pode’. Mas podia. Tenho 46, tem um monte de 20 ali (no BBB). Estava convivendo com gente de 21, 22, 23, de 25 (anos)”, salienta.

“Sem a instrução, sem essa reformulação do mundo que eu não tive, talvez eu faria o mesmo. Hoje não, depois que eu saí eu procurei entender, pera aí, onde eu atingi, onde chegou, ah foi isso, legal. Se eu vou hoje, é óbvio que eu não falaria uma série de coisas, é óbvio que eu não agiria da forma que eu agi. Mas o confinamento te leva a ter atitudes, a ter comportamentos que às vezes não são os seus, que você não teria aqui fora”, acrescenta.

Sobre os haters, o cantor garante que eles não o incomodam. “Me importo zero com haters. Sou muito seguro com o que eu sou. É o que falei, que me chateou. Porque quando falo que me chateou, é porque falo de vitórias que eu tive na vida, entendeu? Hoje, eu comprar um tênis caro pra mim já não é mais uma vitória. Mas teve uma época que foi. Teve uma época que trabalhei pra caramba pra ter um tênis que eu queria. Teve uma época que trabalhei pra caramba para ter um carro que eu queria. Hoje já foi, essas conquistas já não são mais. Mas trabalhei pra isso, fiz isso. Então, é uma vitória minha, celebro minhas vitórias”, diz.

“E quando falo dessas vitórias, estou te incomodando (...) Aí eu falo: peraí. Aí está o terreno da militância, que foi um terreno que não quis entrar. Mas não posso ter isso? O que é legal eu ter? Uma pessoa como eu tem que ser o quê? Não pode ter um tênis de 20 mil? Então, não quis fazer isso. E aí eu não me importo, eu não posso me importar. Porque sei o que fiz. No Brasil, sei o que eu fiz com a minha carreira, sei os lugares que atingi, as pessoas que toquei. Sei o meu trabalho, entendeu? Sei o que significa pra música a minha música. Então não adianta você vir falar”, finaliza.

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