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Causa das mortes de vítimas de naufrágio vem à tona - e não foi afogamento

Relatório das autoridades informa qual foi a causa das mortes de quatro pessoas que estava no naufrágio de iate na costa de Palermo

por Priscilla Comoti
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Publicado em 05/09/2024, às 16h07

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Autoridades durante as buscas pelas vítimas do naufrágio em Palermo - Foto: Getty Images
Autoridades durante as buscas pelas vítimas do naufrágio em Palermo - Foto: Getty Images

O naufrágio de um iate de luxo na costa de Palermo, no sul da Itália, surpreendeu o mundo há poucos dias ao ter vítimas fatais. Agora, as autoridades revelaram o primeiro relatório sobre a causa das mortes das pessoas. De acordo com a autópsia, quatro das sete vítimas não morreram afogadas.

A autópsia revelou que as quatro pessoas morreram sufocadas. Eles ficaram presos em uma ‘bolha de ar’ durante o naufrágio e morreram quando o oxigênio chegou ao fim, o que causou a inalação de dióxido de carbono.

O resultado foi confirmado porque os legistas não encontraram água nos pulmões dos falecidos, o que logo descartou a possibilidade de terem se afogado. Estas quatro vítimas foram os casais Jonathan e Judith Bloomer e Chris e Nada Morvillo.

Vale lembrar que naufrágio aconteceu no dia 19 de agosto e deixou 7 pessoas mortas, sendo que 15 pessoas foram resgatadas com vida. O episódio aconteceu após a passagem de um tornado incomum no mar Mediterrâneo, o que fez a embarcação virar.

Resgate no naufrágio

No dia 19 de agosto, um evento natural raro atingiu a costa da Sicília, na Itália, resultando no naufrágio de um iate de luxo, que transportava 22 pessoas. Ao todo, sete pessoas morreram e quinze foram resgatadas com vida. E o Fantástico do dia 25 de agosto exibiu o relato de um dos responsáveis pelo resgate dos sobreviventes em um bote salva-vidas.

Capitão de um barco que estava próximo ao iate, Karsten Borner, contou que havia uma previsão de tempestade, mas não imaginava que um tornado de tal magnitude fosse se formar. Pouco depois, encontrou a embarcação já naufragada.

Foi então que eu vi um sinalizador vermelho; Meu timoneiro e eu fomos na direção deles de bote", contou Borner. “Conseguimos prestar os primeiros socorros ali mesmo. Eles ficaram muito gratos, mas não falaram muito sobre o que aconteceu. Estavam em choque”, completou.