A saudosa Princesa Diana, que nesta sexta-feira completaria 50 anos, é dona de uma linda história de vida. Relembre momentos da 'Princesa do Povo'
Redação Publicado em 01/07/2011, às 08h01 - Atualizado em 11/01/2013, às 13h51
Nesta sexta-feira, 1º de julho, a tão querida princesa Diana completaria 50 anos, não fosse o trágico acidente de carro que lhe tirou a vida em 1997, em Paris, aos 36 anos. Mesmo todo esse tempo depois, a carinhosamente denominada "princesa do povo" ainda desperta o carinho e interesse do público, e é considerada ainda hoje como um modelo de conduta para a realeza e para as mulheres em todo o mundo.
Nascida em 1961, Diana era uma criança doce e interessada. Demostrou desde muito cedo gosto pela música, dança e pelos esportes. Cresceu com sua família em uma vida tranquila, longe do luxo da realeza britânica. Sua história com a família real começou no ano de 1977, durante uma festa de caça em que conheceu príncipe Charles como então namorado de sua irmã mais velha, Sarah. Naquele período, Diana ainda era uma jovem dedicada à academia: estudou na Suíça, e logo após passou uma temporada trabalhando como babá até se tornar professora de jardim de infância, período em que passou a encontrar-se com Charles na cidade de Londres.
Pouco tempo depois, no dia 24 de fevereiro de 1981, deu-se o início de um dos mais bonitos contos de fadas reais: a plebeia tímida e recatada de apenas 19 anos, Diana, era oficialmente anunciada como noiva do herdeiro do trono britânico.
Diana e Charles casaram-se como manda o figurino. A noiva usou um vestido criado pela dupla Elizabeth e David Emanuel, ornamentado com uma cauda de 7,5 m de comprimento, que determinou uma tendência para as novas de todo o mundo daquela época. A cerimônia foi assistida por 750 milhões de espectadores ao redor do mundo.
O casamento polêmico entre a carismática Diana e seu reservado Charles foi assunto dos tabloides em todo o mundo: enquanto ele mantinha seus hábitos dos tempos de solteiro, como participar de caçadas e partidas de pólo; Diana dedicava sua vida às vítimas de AIDS no mundo. Nos anos 1990, ela também lutou pelo banimento das minas terrestres que vitimavam crianças.
No dia 21 de junho de 1982 deu à luz seu primeiro filho, príncipe William, o segundo nome na sucessão real. E dois anos depois, 15 de setembro de 1984, nasceu seu segundo filho, Harry. Nessa época, ela e Charles estavam vivendo como um casal dedicado, mas isso não impediu Diana de colocar suas próprias condições, como escolher o nome dos meninos, contratar suas próprias babás e ainda se recusar a circuncidar os meninos, tradição da família real.
O casamento turbulento e orientado pela traição de Charles e Diana chegou ao fim em agosto de 1996, e ambos passaram a ter outros relacionamentos. Charles reatou com Camilla Parker-Bowles, com quem traiu sua esposa, sua atual esposa; e Diana se relacionou com outros homens, sendo Dodi Al-Fayed, filho de Mohamed Al-Fayed, um empresário egípcio milionário, o último homem com quem ela esteve na vida.
No dia 31 de agosto de 1997, Diana e Dodi sofreram o acidente de carro que culminaria em sua morte, consequência da tentativa de seu motorista de fugir de paparazzi que os seguiam. O carro do casal colidiu com um dos pilares do túnel pelo qual passavam. Mesmo com a tentativa de discrição da família em relação ao caso, a comoção que o falecimento de Diana provocou no público fez com que a família real demonstrasse o luto público. Mais de 1,5 milhão de pessoas acompanharam o desfile fúnebre nas ruas de Londres, e Diana é lembrada até hoje como um modelo de altruísmo e gentileza.
