Ator conhece a região, onde grava a próxima trama da Globo, 'Sete Vidas'
Ele conheceu a fama na TV em uma idade mais madura, prestes a completar 50 anos, como o Capitão Herculano em Cordel Encantado, de 2011. Talvez por isso, e por sua longa e sólida carreira no circo, é que Domingos Montagner (52) tenha alçado de maneira meteórica ao posto de galã. Porém, nada disso parece deslumbrar o ator, que voltará ao ar em sua quarta novela, Sete Vidas, com estreia prevista para 9 de março de 2015, substituindo Boogie Oogie no horário das 6 da Globo. “Adoro minha relação com a televisão, sou grato. Mas me vestir de palhaço e ir para a estrada é meu combustível”, pondera o artista, sem demonstrar traços de vaidade. Para viver o ecologista Miguel na nova trama, Domingos deixou no Brasil a mulher, Luciana Lima (40), e os filhos, Dante (3), Antônio (7) e Leo (11), e viajou com parte do elenco para a cidade de El Calafate, na região da Patagônia argentina, onde passou quase 30 dias gravando as primeiras cenas da trama de Lícia Manzo (49), dirigida por Jayme Monjardim (58).
– Como foram as primeiras gravações na Patagônia?
– Foi importante para mim, que não conhecia a região, e para o personagem, que tem uma relação visceral com o lugar. Contracenei com Michel Noher e Isabelle Drummond, que já conhecia da época de Cordel Encantado. Ela é um amor, muito talentosa.
– A história de Miguel vai tratar da polêmica sobre doação de sêmen. Já pensou na hipótese?
– Nunca. Mas acredito que por ser um tema mais recente no Brasil, seja bastante válido levantar essa discussão.
– Planeja ter mais filhos?
– Não, está ótimo assim. Tenho três, são lindos e saudáveis. Já dei a minha contribuição para a humanidade. (risos)
– Como é a relação de vocês?
– Interajo, vou à escola, ao jogo de futebol. Sou um pai normal.
– Você veio de uma família tradicional e construiu o mesmo modelo. Como lida com a questão das “novas famílias”?
– Percebo uma velocidade grande em relação à transformação das coisas, tais como pensamento, conceitos... As mudanças são impactantes. Precisamos estar atentos e aptos para interpretá-las. Ninguém deveria ficar preso aos preconceitos. É preciso reavaliar. Vejo essas mudanças como positivas. Na minha casa, a conversa é bem aberta e as crianças acabam absorvendo isso de forma natural, sem queimar etapas.
– Começar a trabalhar na TV mudou a sua vida?
– A grande diferença é a regularidade de salário, que traz tranquilidade e conforto. Foram quase 30 anos como independente.
– Abandonou o circo?
– Não, é uma opção de autonomia muito prazerosa. Até hoje me visto de palhaço e pego a estrada.
– E o rótulo de galã que ganhou na TV o incomoda?
– Não ligo para isso. Entendo que faz parte da televisão, assim como no circo-teatro também tem os representantes do comportamento social. Não me envolvo com a fantasia, deixo o galã no set. Cultivar essa imagem reduz a possibilidade de interpretação.
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