Em entrevista à CARAS Brasil, ator contou os principais desafios de Jefinho, seu personagem em Fuzuê
Com data marcada para retornar à Globo, o ator Micael Borges (34) não esconde a empolgação para sua estreia em Fuzuê, nova novela das 19h que substitui Vai na Fé. Em conversa com a CARAS Brasil, ele, que estava longa das telinhas desde 2019, explicou o por quê da volta aos folhetins e ainda contou sobre novos projetos que está planejando.
"Estava dando um tempo de televisão porque queria focar mais no streaming, onde eu estava até agora", explicou ele, que antes esteve em O Tempo Não Para. "Com Fuzuê foi interessante: Eu estava entre meu primeiro protagonista no cinema e a novela, [que escolhi] pelo personagem maravilhoso. Acredito que tenha sido a melhor escolha nesse momento."
A novela estreia nas telas da Globo em 14 de agosto, e apresentará Borges como Jefinho Sem-Vergonha, personagem hiperativo e apaixonante que sonha em se tornar um grande cantor da música sertaneja. Para o artista, a proximidade com o lado musical o aproximou do papel, já que, fora das telas também trabalha como cantor e compositor.
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"Essa veia cômica é diferente de tudo o que eu já fiz. O grande desafio é que eu tenho um tempo completamente distinto do Jefinho, eu tenho TDAH, fui diagnosticado. [Já] ele não pensa para falar", explica o artista, que ainda revela ter adicionado um sotaque para a composição de seu personagem na novela.
Para o futuro, Borges diz estar ansioso com a estreia de Fuzuê e trabalhando para um novo lançamento musical que também chega em agosto. Nos streamings ele aguarda o lançamento de O Lado Bom de Ser Traída, filme original da Netflix com Giovanna Lancellotti (30). Abaixo, o artista dá mais detalhes sobre a carreira e relação com os fãs. Confira trechos editados da conversa.
Como está o coração para a estreia de Fuzuê?
Confesso que estou muito ansioso, já sou naturalmente [risos]. Fuzuê é aquela novela para quem gosta de novela de verdade, vamos ter várias referências de outras novelas de sucesso. Acredito que o público vai gostar muito, o texto é dinâmico e a novela é divertida, com música, ação… Estou bem ansioso.
Como foi trabalhar com os streamings enquanto esteve fora da TV?
Comecei com Moscow, um filme para a Amazon, e fiz Carnaval para a Netflix. Foi a realização de um grande desejo, queria sentir como é trabalhar nesse formato. De lá para cá lancei Só Se For Por Amor, acabou de estrear Um Ano Inesquecível – Verão, e tenho um filme que deve estrear no segundo semestre chamado O Lado Bom de Ser Traída.
Qual o segredo para equilibrar a carreira como ator e cantor?
Não tem uma regra, durante anos tentei fazer planejamentos, mas é uma loucura. Eu estou sempre fazendo música, independente do que eu esteja fazendo da minha vida. Gosto de compor e componho para outras pessoas, e daqui a pouco tem música nova.
Qual a sua relação com as redes sociais?
Eu não sou um cara que posta muita coisa, antigamente falavam que eu deveria postar mais. Eu posto quando tem alguma coisa relevante, mais de trabalho, porque sabemos do problema da internet. Quanto mais você se expõe, mais as pessoas acham que sabem da sua vida.
Você ainda recebe muitos comentários sobre Pedro, seu papel em Rebelde?
Rebelde foi um trabalho maravilhoso, sou muito grato por todos os frutos que colhi depois. Tem bastante gente que fala sobre o Pedro, mas vou acostumando o público a me verem em novos personagens, afinal hoje eu tenho 34 anos e sou pai de um moleque de 9. Mas não que me incomode, sou muito feliz.
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