Cleo Pires relembra infância de traumas e questiona relação com irmã: ''Oprimido vira o opressor''

Cleo Pires decidiu que era de desabafar com seus fãs. 

Através de suas redes sociais, a musa confessou nesta sexta-feira, 14, que carregou traumas psicológicos de sua infância e confessou que cometeu alguns erros com sua irmã mais nova, Ana Morais.

Após analisar seus atos a musa achou que era o momento de mudar suas atitudes. "Eu tenho me feito uma pergunta constantemente que é a seguinte: por que o oprimido vira o opressor? Se eu passo por uma situação horrível na minha infância, por que perpetuo ela quando eu cresço?", questionou.

Para a morena, a solução é olhar para a situação e ver como a pessoa pode crescer a partir dali. "Eu cresci com alguns traumas emocionais e psicológicos de alguns adultos à minha volta que achavam que estavam fazendo o melhor para mim. Normal, acontece. Quando eu vi, eu estava fazendo a mesma coisa com a minha irmã", confessou.

Após perceber que a relação entre elas não estava saudável, ela se questionou: "Em toda relação você tem que questionar o seu papel nela e comecei a me questionar e comecei a ver que eu estava perpetuando um tipo de atitude que eu odiava. Conversando comigo pensava: 'mas eu fiz achando que era para o bem dela'. E aí pensei: 'Essas pessoas também fizeram coisas achando que era para o meu bem'", explicou ela. "Muitas vezes a gente faz um monte de coisa achando que é para o bem, mas se a outra pessoa está reclamando falando que está doendo ou não está bom, a gente tem que parar, questionar e melhorar. A vida é assim. A gente faz uma coisa achando que não vai ser na demais e às vezes é tudo demais para aquela pessoa. A gente tem que tem empatia, tem que ter ouvido para o outro, a gente não pode tentar impor o que é a nossa verdade em cima do outro". 

Horas depois, a filha de Gloria Pires postou uma foto de João de Deus e se pronunciou sobre as acusações de assédio. "Posto todos os dias para não deixar dúvidas. Eu escolho acreditar nas mulheres. Abuso é algo que muitas vezes demora um tempo até a vítima entender que sofreu e depois mais tempo ainda até ela ter coragem de denunciar", escreveu.