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Uma década de conquistas para Eliana

Na Turquia, ela avalia trajetória na TV e fala dos êxitos em família

Tainá Goulart Publicado em 26/02/2020, às 13h09 - Atualizado às 14h38

Na Capadócia, Eliana se encanta com a natureza, durante passeio de balão. - Ilker Katik e Jana Pepe

Ao olhar para as formações rochosas da Capadócia, na área central da Turquia, Eliana (46) perde a noção do tempo avaliando seus passos na última década. Para ela, é como se fosse um convite divino estar diante de uma paisagem tão encantadora, que faz refletir sobre onde você chegou e para onde quer continuar. “Parei para respirar fundo, me conectar e agradecer por tudo”, relembra a apresentadora do SBT durante as gravações da viagem de oito dias para o seu programa dominical. Em 2020, ela conta que começou o ano repleta de carimbos no passaporte e vitórias para celebrar, tanto na vida pessoal quanto na carreira, que vem construindo com muito afinco. “Sou uma mulher que já sofreu bastante, mas sempre fui muito discreta e soube me reerguer sem alardes. Em uma década, consegui boas histórias e experiências para dividir com meus filhos”, afirma Eliana, que é mãe de Arthur (8), do casamento de quase oito anos com o produtor musical João Marcello Bôscoli (49), e Manuela (2), fruto do noivado com o diretor de TV Adriano Ricco (41).

– O que mais te chamou atenção na viagem para a Turquia?

– As paisagens são realmente belíssimas, a qualquer lugar que você for da Turquia. A Capadócia é um destino impressionante, com as rochas com diversos formatos, as cavernas espalhadas pela região. Em Istambul, visitamos Hagia Sofia, a belíssima Mesquita Azul, ambos pontos turísticos que são grandiosos e recebem muitos turistas. Outro lugar imperdível é o Grand Bazaar, um complexo com mais de 4 mil lojas que vendem ouro, cerâmica, pashiminas, tudo o que você quiser.

– Como foi andar de balão e pilotar um quadriciclo?

– Voar de balão na Capadócia é uma experiência que me deixou sem ar pela beleza natural por onde passeamos. Ali me senti muito perto de Deus. Viver esta experiência te conecta com o divino e com a tranquilidade. Quadriciclo é muito gostoso e divertido! Fomos até o Rose Valley, um vale avermelhado lindo!

– E na parte gastronômica, quais foram os pratos que mais a surpreenderam?

– A comida de rua turca é muito curiosa! Passeando por um dos píeres de Istambul, nós conhecemos alguns pratos bem diferentes, como o suco de picles, além do Simit, uma espécie de pretzel bem macio, muito comum de encontrar em carrinhos espalhados pela cidade. Não dá para deixar de falar dos doces turcos, com muito pistache, nozes e uma calda deliciosa, e o sorvete, que acaba se tornando uma atração turística.

– Seus filhos costumam perguntar sobre suas viagens? Como você lida com as curiosidades?

– O Arthur é muito curioso e quer saber de tudo. Ele fica interessado na língua local, como as crianças vivem e como se divertem. Tento sempre trazer artesanatos, algum brinquedo típico do país ou um livro no idioma para que ele sinta um pouco da cultura. Quando viajamos em família, como fizemos recentemente para o Japão, sento com eles para pesquisar na internet sobre os melhores lugares de cada lugar de acordo com o interesse de cada um.

– Qual o balanço que você tira do ano passado?

– Considerando os acontecimentos de uma forma geral, foi um ano tenso. A perda de pessoas que eu admirava me fez repensar a vida e entender realmente que somos instantes. Nós temos de olhar mais nos olhos de quem está do nosso lado, conviver ao máximo com qualidade e viver o agora, pois o hoje já pode ser tarde.

– Como avalia o crescimento da Eliana durante esses últimos dez anos?

– Mudei de emissora, fundei uma editora de livros, me casei, tive dois filhos, passei por dificuldades na segunda gestação e tive medo de morrer. Na profissão, tive altos e baixos e, no final, o saldo foi bem positivo. Hoje sou mais consciente do meu papel dentro e fora de casa. Me valorizo mais como mulher e profissional. Minha autoestima está muito mais em dia aos 40 do que aos 30. Tenho muito orgulho do que conquistei. Sem dúvida, foi a década mais importante de minha vida adulta.

– O que esperar de 2020?

– Espero ver um País mais generoso e com menos desigualdade. Quero viajar muito a trabalho e com a família. Quero ser veículo para divulgar e colaborar com causas nobres. Casar em 2020 é possível, mas não queremos esta obrigação. Se sentirmos a necessidade, nós faremos. Tudo de forma leve, despretensiosa e íntima.

Revista eliana

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