À espera da primeira filha, Ella, o apresentador Thiago Oliveira e sua Bruna Matuti veem o amor se multiplicar
Os sentimentos estão mais intensos, o amor se multiplicou e a ansiedade está cada dia mais em evidência. É nessa atmosfera que Thiago Oliveira (38) e Bruna Matuti (37) têm administrado a expectativa para a chegada de Ella, a primeira filha do casal. “Sempre soube, de uma maneira intuitiva, que seria pai de uma menina. É uma ansiedade boa, um frio na barriga e uma missão gigantesca por cuidar de uma menina!”, destacou o apresentador do global É De Casa.
Com a futura mamãe, não é diferente. “São fases de ansiedade: ver a barriga crescer, ver mexer, ver o rostinho... imaginei que fosse algo tranquilo, com vida normal, mas a gente muda completamente. Muda o humor, o cansaço, fico sensível, tem momentos que choro, fico irritada, é uma mudança geral no corpo, mas eu aceito que são coisas da gestação e estou vivenciando da melhor maneira”, falou a produtora, na reta final da gravidez.
Acostumado a lidar com o universo feminino, afinal, ele divide a cena com Maria Beltrão (51), Talitha Morete (38) e Rita Batista (43), em casa, Thiago já se revela um papai para lá de protetor. “É uma responsabilidade grande, porque serei uma referência de homem para a vida dela e ela não merece qualquer coisa!”, diz ele, sem fechar os olhos para questões sociais, como o racismo. “Ela vai nascer em condições muito melhores que tive. Sou da periferia, da zona leste de SP, e não é porque ela terá condições que não terá os mesmos valores que aprendi, como humildade. Além de ter algo que minha geração não teve, que é o letramento racial. O pai dela é preto e a mãe é branca. Ela precisa entender o que é isso nesse mundo que a gente vive. E vai aprender tudo na base do amor”, explicou ele, que abriu as portas de sua residência, em SP, em meio aos ensaios para o quadro Dança dos Famosos, do Domingão Com Huck, da Globo, no qual é um dos competidores.
– A relação mudou desde a descoberta da gestação?
Thiago – A gente se aproximou muito como casal, como amigos e profissionalmente também, pois ela trabalha comigo. Tivemos uma aproximação maior, mais paciência um com o outro e, claro, do meu lado tem que ser maior, porque são vários hormônios ali e gosto de entender e respeitar.
Bruna – A gente se ama mais e parece que tudo faz sentido. Estamos mais próximos, carinhosos. O amor pela Ella fez nosso amor aumentar. Somos mais felizes.
– Você já disse que a paternidade era um sonho. A ficha caiu?
Thiago – O que a Bruna sente é muito diferente. Ela está gerando nossa filha, com vários sintomas e mudanças hormonais. Eu estou ao lado, então, minha ficha é mais lenta, mas já tive alguns sintomas como enjoo, insônia... achava que isso era uma besteira, mas a médica confirmou que é real.
– Como tem se preparado para se tornar papai?
Thiago – Pesquiso muito sobre o dia do parto. Sou uma pessoa que precisa estar no controle de tudo, no pessoal e no profissional, e sei que, nesse dia, não terei controle de nada. Então, tenho estudado tudo que acontece no parto, para saber o que fazer.
– E como será o parto?
Bruna – Sempre quis ter parto normal, quero que ela venha quando quiser e do jeito que quiser. Porém, se for necessário uma cesária, não ficarei frustrada.
– Tem sido muito mimada?
Bruna – Por ele e por todos! Thiago é cuidadoso, preocupado e sempre está presente em tudo.
– Que valores querem passar?
Thiago – Cada criança é uma educação, mas o que aprendi com meus pais quero passar. O respeito ao próximo, o caráter, a índole. E, claro, amor! Acredito no amor, o amor constrói tudo. É assim que ela vai construir tudo que quiser.
Bruna – É uma questão complicada criar um filho hoje em dia, porque você cria uma pessoa, constrói o caráter e tudo isso vem de você. Isso me preocupa, porque mesmo que a gente procure sempre fazer o certo, a gente também erra. Queremos passar o valor e a importância da família. Nós somos de famílias simples e batalhamos muito, quero que ela dê valor a tudo. Que seja uma mulher forte, empoderada e que consiga enfrentar possíves preconceitos por ser filha de uma mulher branca e de um homem preto, de uma maneira mais leve que os antepassados dela tiveram que enfrentar.
– Você foi do esporte para o entretenimento. Imaginava chegar onde chegou?
Thiago – Trabalhei e trabalho para isso, planejei minha carreira e busquei cada momento que está acontecendo. Falo isso com propriedade, sabendo tudo que fiz para chegar até aqui. E nada foi sem querer. Com humildade e respeito, sempre batalhei e, acima de tudo, tive comprometimento comigo mesmo, por acreditar em mim.
– Você falou sobre o letramento racial. Quais caminhos acredita que a sociedade precisa seguir para eliminar o racismo?
Thiago – Informação. Quem tem informação detém o poder. Poder de estar alerta, de ser alguém antirracista e essa informação vem de letramento racial. Não somos iguais e o racismo existe e está em todos lugares.
– Como define o momento?
Thiago – Não tenho como definir, porque vai mudar muito nas próximas semanas com a chegada da Ella. Uma mudança positiva e impactante. Vou ter que aprender a viver e sentir novos sentimentos diante do que já vivo, feliz e orgulhoso. Nesse mundo a gente tem algumas opções: ou você é só mais uma pessoa, ou chega com nome e sobrenome. Vou pelo caminho mais difícil, mas ele não é impossível!
FOTOS: SAMUEL CHAVES/S4 PHOTOPRESS
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