Fenômeno da música brasileira colhe os frutos do sucesso com reconhecimento internacional
Caminhando pela Ocean Drive, endereço mais concorrido na ensolarada Miami Beach, nos Estados Unidos, Michel Teló (32) é cercado por um grupo de turistas italianos. “Nós te adoramos! Fomos até o Rio só para ver seu show”, comenta um dos fãs. Um dia antes de cantar ao vivo no Billboard Latin Music Awards, onde concorreria em sete categorias, o fenômeno mundial visitou a região de South Beach, onde foi abordado por cubanos, venezuelanos e americanos. “Sempre tento atender todo mundo com o maior carinho”, justifica a estrela em ascensão.
Ano passado, a música Ai Se Eu Te Pego foi a quinta mais vendida no mundo, na loja virtual iTunes, e chegou a ficar em 1º lugar no ranking das mais tocadas em mais de 40 países. “No ano passado, fiz 240 shows em 18 países”, comenta. Michel está prestes a lançar seu novo trabalho, Na Balada Sunset. A namorada, a atriz Thais Fersoza (28), não o acompanhou na viagem por causa das gravações de Dona Xepa, novela da TV Record em que está escalada.
– Em que momento você percebeu o sucesso internacional?
– Em agosto do ano passado, na Croácia, quando tive uma manhã de folga e fui tomar um banho de mar. Quando saí da água, eu já não conseguia andar, de tanta gente me abordando. Foi uma loucura!
– Qual a importância de Ai Se Eu Te Pego em sua carreira?
– Fiz o mundo inteiro cantar em português e dançar do nosso jeito com esta música. Acho que isso nunca aconteceu antes. Virou uma referência. Antigamente, quando se falava de Brasil, as pessoas mencionavam futebol, Pelé e Ronaldo. Agora, elas comentam de Ai Se Eu Te Pego. Teve Tom Jobim com Garota de Ipanema, mas não sabiam a letra no nosso idioma. Tenho muito orgulho de ter levado nosso idioma e nosso jeito de dançar para o mundo.
– Você tem folga?
– Faço cerca de 25 shows por mês. Então, resta pouco tempo. Gosto de ir ao cinema e em restaurantes bacanas. Como eu viajo muito, ficar em casa é prazeroso. Curto ver um DVD, tomar vinho e fazer churrasco. Além disso, adoro pescar e ir à praia.
– Como você e Thaís mantêm o namoro à distância?
– A gente sempre arranja um tempo legal para se falar, mesmo estando longe. Em muitos finais de semana, ela me acompanha nos shows. No ano passado, como terminou a novela (Vidas em Jogo, da Record) em abril, conseguimos ficar bastante tempo juntos. Agora, com as gravações de Dona Xepa, fica mais difícil. Mas usamos a tecnologia a nosso favor. Mantemos contato o dia todo.
– Já pensam em casar e filhos?
– Sou um homem romântico e um cara muito família. Sempre tive o sonho de ter filhos. Acabamos de fazer um ano juntos. Estamos deixando tudo seguir de forma natural, curtindo muito esse momento de namoro.
– Querem morar juntos?
– Pensamos nisso sim, mas a gente fica muito na ponte-aérea. O trabalho da Thaís é no Rio e a logística para as minhas viagens tem de ser de São Paulo. Quando chegar a hora, vai acontecer.
– No novo trabalho, você fez uma música para sua amada...
– É a história de como nos conhecemos. Estávamos no carnaval, no Rio, e algo diferente rolou naquele momento. Passamos a conversar e fomos vendo que os nossos pensamentos tinham muito a ver um com um outro. Fiz a música em meia hora. É uma prova de amor. De dentro do estúdio, mandei uma serenata virtual para ela. A Thaís ficou toda feliz.
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