Em entrevista à Revista CARAS, Gabriela Spanic também detalha a construção da personagem Paola Bracho, vilã que conquistou os brasileiros
Intérprete de Paola Bracho, a vilã que conquistou o Brasil, Gabriela Spanic (51) ainda se impressiona com o sucesso que A Usurpadora (1998) faz entre os brasileiros e no mundo. Para a atriz, a novela é fruto de seu trabalho detalhista e a entregou o maior presente que poderia receber: o carinho dos fãs.
"É impressionante. É um fenômeno que ainda não entendo. Cada vez que piso no Brasil, recebo esse carinho. Muito obrigado por esse amor, brasileiros", começa Gabriela Spanic, em entrevista à Revista CARAS, concedida durante sua passagem pelo Brasil. "É a novela mais reprisada no mundo inteiro. Não sabia que tinha sido tão assistida no Globoplay também."
A atriz e cantora conta que, no Brasil, é reconhecida nas ruas e já viajou para vários lugares no país, como Ribeirão Preto, Fortaleza, Recife, Rio de Janeiro, São Paulo. Ela ainda celebra o sucesso do folhetim mesmo após tantos anos de sua estreia.
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"A novela foi exibida pela primeira vez há 26 anos e, mesmo passando tanto tempo, o sucesso é igual. Existe algo que ninguém pode tirar de mim: todo o carinho do público pelo meu trabalho. Eu sempre lembrarei disso. As memórias são inesquecíveis e ficarão comigo até o dia que eu morrer."
A atriz também conta que usou diversas ferramentas para fazer os papéis de Paola e Paulina, gêmeas protagonistas de A Usurpadora. Para ela, a chave do sucesso estava em fazer personagens que beiravam o caricato, usando o exagero para deixar inesquecível.
"Eu amo muito meu trabalho e sou muito detalhista. Cada uma falava de uma maneira, o objetivo de cada uma era bastante claro. Não entendo a nova geração que atua de uma maneira mais natural. Nas novelas, você quer observar, assistir, sonhar, refletir. Ninguém lembra muito dos personagens que são muito naturais. Você vê memes que duram até hoje, os personagens eram icônicos."
Ela diz que, no caso da vilã, não era difícil os espectadores se encantarem por ela. "A Paola é uma mulher livre. As mulheres de casa viam essa libertação dela, de uma personagem que quer sair de casa com seu amante milionário, conhecer o mundo inteiro, se sentir amada, querida, celebrada, adorada. Todo mundo se apaixona muito pela Paola. Ela tinha a característica clara de melodrama."
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