Um mês após o início do romance, Malga Di Paula detalha sua intimidade ao lado do empresário Felipe Batista e conta que Chico Anysio deu sua "bênção" ao novo relacionamento.
Para Malga Di Paula (43), a sensação de ter sido “abençoada” por Chico Anysio (1931-2012) ao se entregar a uma nova história de amor trouxe um sentimento de paz. “Vivi de corpo e alma para o Chico. Foram 15
anos. Antes, ficaria culpada. Mas agora, sei que ele seguiu o caminho dele, então posso seguir o meu. Sei disso porque me comunico com ele. Senti uma paz no coração”, afirma a empresária. Recém-instalada em
um apartamento no Rio com o empresário de comércio exterior Felipe Batista (29), ela reitera que, apesar do pouco tempo juntos — eles completaram um mês no domingo, dia 19 —, a sintonia é total.
Relembre momentos de Malga Di Paula ao lado de Chico Anysio
Relembre as diferenças de idade dos casais famosos
“Parece que nos conhecemos há anos. Gostamos das mesmas coisas. Estou até ficando devoto de São Jorge, como Malga”, ressalta ele, que acaba de trocar o Paraná pelo Rio. O primeiro beijo do casal,
cuja relação começou pelo Facebook, teve até trilha escolhida por Malga, Esse Cara Sou Eu, de Roberto Carlos (72), canção da novela Salve Jorge. Dona de uma empresa que divulga a Turquia no País, a Serendipity, ela atuou como pesquisadora na novela encerrada na sexta-feira, dia 17. “Após as conversas pela internet, ele veio me conhecer pessoalmente, no Rio. Fui buscá-lo no aeroporto, nos beijamos no carro. Desde então, estamos casados”, derrete-se ela, sem se importar com o julgamento de terceiros sobre a rapidez desse processo.
Recentemente, a empresária foi criticada por um dos oito filhos de Chico.“Não preciso dar satisfação da minha vida”, avisa. Apesar disso, conversou com alguns familiares do ex-marido. “Contei para o Nizo e o André, filhos dele, e fiz questão de telefonar para a Zélia, mãe da Vitória e do Rodrigo, seus caçulas. Eles todos os dias entravam em contato comigo para saber do estado de saúde do Chico e como eu estava. E só ainda não apresentei o Felipe ao Bruno Mazzeo, que amo de paixão, porque ele trabalha muito”, diz, tranquila e cheia de planos com o novo marido. “Dois dias depois que nos conhecemos, Felipe falou sobre uma cerimônia na praia, me vestiria de branco... Quem sabe?”, antecipa Malga.
– Como define esse momento?
Malga – Achei que nunca mais pudesse amar. Mas concluí que o amor é uma fonte inesgotável.
– Já tinha recebido outras cantadas no Facebook?
Malga – Não olhava para ninguém e nem lia mensagem de homem na internet. De repente, recebo uma assim: sua beleza é impressionante... Falei, opa!
– Felipe buscava algo sério?
Malga – Estava solteiro desde fevereiro. Não procurava um casamento. Tudo rolou naturalmente. Nossa relação é assim, sem cobranças.
– É verdade que não sabia do passado da Malga?
Felipe – Sim. Lembro do Chico quando era pequeno, porque minha família assistia aos seus programas. Quando ele retornou para a televisão, estava morando na Espanha e Inglaterra, não sabia do casamento deles. Quando ela me falou sobre a relação, achei que estava mentindo. Depois a vi na TV e caiu a ficha. Era verdade.
– Como as famílias reagiram diante do casamento?
Malga – Quando liguei para minha mãe, ela não falou nada. Com o Chico foi parecido, casei em dias... Tenho 43 anos, já vivi muito e sou bem intuitiva.
Felipe – Minha mãe meio que não concordou com a história no começo. Achou estranho. Como fui solteiro para o Rio e voltei para Londrina casado?
– Malga, por que preferiu se mudar para morar com Felipe?
– Ele conhece o apartamento onde eu vivi com o Chico, mas ficar lá com Felipe não dá. Queria uma coisa nossa.
– Tem ciúme da história que Malga viveu com o Chico?
Felipe – Não! Chico é um gênio. Foi um homem que fez história. Eu respeito isso.
– Querem filhos?
Felipe – Quem sabe, no futuro... Talvez possamos adotar.
Malga – Isso o que ele está falando me surpreendeu. Nunca quis.
– O que é mais difícil: um casamento com um homem de 80, como Chico, ou de 29 anos?
Malga – Não sei se casaria com outro homem de 80. Tenho consciência do que é conviver com um cara dessa idade, no final da vida. Todas as dificuldades... Não é fácil. E viver com um homem 14anos mais jovem também é complicado. Não tem problema, porque a cabeça do Felipe é boa. Mas eu não me envolveria com qualquer garoto de 29 anos.
– Um filho do Chico chegou a falar que você desagregava a família. O que achou disso?
Malga – É a consciência dele. O que me importava era o que Chico pensava. Os casamentos dele não duravam porque era difícil uma mulher ser agregadora. Eram vários filhos, várias ex-mulheres... Complicado.
Engolia sapos de algumas pessoas para ele ser feliz. Me dou muito bem com o Nizo, o André, o Bruno, a Vitória e o Rodrigo. Já estou com a maioria.
– Como era a vida com Chico?
Malga – Curti cada segundo. Não me arrependo de nada. Se pudesse, só voltaria atrás para apagar o cigarro da vida dele. Ninguém merece ter tido um final como teve, sofrendo com o
enfisema pulmonar. Tinha a cabeça perfeita e a consciência que seu corpo iria morrer. Por isso, o meu empenho no Instituto Chico Anysio para conseguir desenvolver a pesquisa de células-tronco
no tratamento do enfisema e no combate ao tabagismo. Estou na busca pela verba.
– Não teria esse dinheiro?
Malga – Não tenho. Até poderia ter ficado bilionária se o Chico tivesse juntado dinheiro ao longo da vida, pois ele ganhou muito. Só que ele sempre ajudou todo mundo, foi desapegado... Mas me deixou o suficiente.
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