Professor combina avanços tecnológicos, formação de novos profissionais e atenção humanizada para oferecer tratamentos de excelência
Desde os primeiros passos na carreira médica, Carlos Alberto dos Santos Filho demonstrou um interesse particular pela complexidade do sistema nervoso. Durante o primeiro ano da graduação em medicina na Universidade Estadual Paulista (UNESP), foi impactado pelas aulas de neuroanatomia, uma experiência que viria a moldar seu futuro. “Gostei imediatamente dessa área, mas o salto para a neurocirurgia foi um processo gradual. Busquei professores que pudessem me orientar e iniciei projetos de pesquisa ainda nos primeiros anos”, relembra.
Essa paixão levou-o a ingressar na Liga de Neurociências da instituição, onde participou de atividades acadêmicas e assumiu a diretoria. “A cada experiência, meu interesse pela neuro aumentava. No final do curso, já não havia dúvidas: a neurocirurgia seria meu caminho”, comenta.
Na prática clínica, atende uma ampla gama de condições neurológicas. “Os casos mais comuns envolvem dores de cabeça, esquecimentos, tremores e traumas. Também tratamos de malformações vasculares, aneurismas e tumores cerebrais. Cada paciente traz uma história única que precisa ser compreendida no contexto. Entre os desafios mais emocionais estão os tumores cerebrais em crianças, que ele descreve como profundamente impactantes”, diz.
Avanços tecnológicos têm transformado o campo da neurocirurgia. “Hoje contamos com ferramentas como a neuronavegação, que funciona como um GPS, ajudando a localizar tumores com precisão. Também utilizamos microscópios de alta definição e monitorização intraoperatória, que permitem cirurgias mais seguras e menos invasivas. Isso nos possibilita preservar funções importantes enquanto retiramos a lesão”, completa.
Apesar dos avanços, reforça que o sucesso no tratamento não depende apenas da tecnologia. “É essencial humanizar o atendimento, tirando todas as dúvidas do paciente e da família. O diagnóstico é o ponto de partida, não o fim da linha. O papel do médico é mostrar que, mesmo em casos graves, há muito o que pode ser feito para melhorar a qualidade de vida. A presença da família não é apenas
um conforto; é um pilar fundamental para o bem-estar emocional e psicológico do paciente”, enfatiza.
Na vida pessoal, encontra em sua família o equilíbrio necessário para lidar com os desafios da profissão. “Minha família é meu refúgio e minha maior motivação. São eles que me dão forças para continuar e encontrar propósito mesmo nos casos mais difíceis”, compartilha.
Ele dedica-se a orientação médica como professor e coordenador. “Ensinar é um privilégio. Formar médicos competentes e humanizados garante que minha contribuição não se limite ao que eu posso fazer sozinho. Ainda em 2025, planejo iniciar uma mentoria voltada para profissionais da saúde, que busca transmitir minha experiência e valores aos futuros especialistas”, pontua.
Sobre os desafios enfrentados pelos novos médicos, ele aponta a expansão acelerada das faculdades de medicina no Brasil como uma questão delicada. “O filtro de seleção mudou; hoje, muitas vezes, é financeiro, e não acadêmico. Precisamos garantir que o aprendizado durante o curso seja rigoroso e eficaz, para que esses profissionais estejam preparados para lidar com vidas humanas”, afirma.
Para o futuro, planeja continuar conciliando o atendimento médico com a docência. “Minha prioridade é seguir contribuindo para a neurocirurgia e para a educação, sempre colocando os pacientes e os alunos no centro do meu trabalho. O sofrimento humano só é intolerável quando ninguém cuida”, finaliza.
Instagram: @neuro.drcarlos
Site: https://drcarlosneuro.com
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