Roberta Campos concedeu entrevista à CARAS sobre a música 'Depois de Te Encontrar' e revelou detalhes sobre a parceria com Zélia Duncan: 'Sempre fui muito fã'
A cantora, compositora e produtora Roberta Campos (44) lança nesta quinta-feira, 11, seu novo single “Depois de Te Encontrar” e abre um novo ciclo na sua carreira musical. Após uma série de parcerias lançadas ainda neste ano com Gabriel Elias (28), Liah Soares (42) e Sérgio Britto (63), a mineira se mostra novamente como uma artista independente, após mais de uma década na gravadora Deck, na qual produziu os álbuns “Varrendo a Lua” (2010) e “O Amor Liberta” (2021).
“Depois de Te Encontrar” é uma faixa envolvida em uma balada nos gêneros musicais de folk e soul, composta em parceria com a também cantora e compositora Zélia Duncan (58), que marca o encontro inédito destas artistas da MPB. Em entrevista exclusiva à CARAS, Roberta Campos revelou detalhes de como surgiu essa oportunidade de trabalharem juntas e contou sobre seu processo de composição.
“Em 2021, compus mais de 20 músicas, mas também guardei algumas ideias para desenvolver em outro momento. Esta faixa é uma das que eu já tinha feito toda a melodia e a primeira parte da letra e o refrão. Neste ano, retomei o meu contato com a Zélia [Duncan], que iniciei no ano de 2014. Sempre fui muito fã e acredito que estejamos em momentos de vida similares, com uma desenvoltura para o pop folk. Enviei para ela o material e foi tudo muito rápido, terminamos de escrever. O nome da canção foi uma sugestão dela, inclusive”, conta a cantora.
Na canção, gravada no mês de agosto, é possível notar a essência e sofisticação de Roberta Campos, tanto em suas letras quanto na melodia. Ao lado de Alexandre Fontaneti na produção, ela buscou descrever a alegria que as pessoas sentem quando encontram o amor após um longo tempo de espera, mas o canto, o instrumental e a melodia são marcados por uma sutil angústia e melancolia, similares à saudade.
“Eu senti que precisava ser uma música carregada de muito sentimento, então utilizei como inspiração os dias chuvosos e tentei traduzir como seria esse encontro de duas pessoas, a expectativa. Então, ao lado da minha banda composta por Matheus Barbosa na guitarra, Emílio Martins na bateria, Júnior Maya no teclado e Otávio Gali no baixo, entramos em estúdio e harmonizamos tudo”, disse Roberta.
Roberta Campos foi indicada ao Grammy Latino em 2016, emplacou mais de 20 músicas em trilhas sonoras de novelas e, além desta parceria com Zélia, ela conta com outros importantes artistas nacionais que passaram pela sua trajetória, como Carlinhos Brown (59), Danilo Caymmi (74), Luiza Possi (38), Vitor Kley (28), Nando Reis (59), entre outros.
Sobre a parceria com Nando Reis, ela destacou: “Compus ‘De Janeiro a Janeiro’ em novembro de 1999, quando ainda morava em Minas Gerais. É uma música que sempre teve uma aceitação boa das pessoas. Às vezes, quando tocava em bares, recebia pedidos para que eu a cantasse. Sempre acreditei nela e no amor que as pessoas recebem quando a escutam, é bonito de ver. Em 2010, ao entrar no estúdio para gravar oficialmente para o meu álbum ‘Varrendo a Lua’, enquanto o produzia, me surgiu a vontade de convidá-lo para cantar comigo. Eu senti que a estrutura da letra, a escolha das palavras, a mensagem que passa, se parecia com algo que o Nando se identificaria. Ele foi muito gentil em aceitar o convite e o eternizou nesse dueto. Ainda hoje essa canção tem uma grande visibilidade e é a mais pedida nos shows. É algo atemporal”.
Ela, que visa uma carreira internacional, lista ainda as músicas que gravou com Sergio Echenique (25), da Republica Dominicana, na faixa "Me Enredécon Tu Piel", e o espanhol Diejo Ojeda (36) no single "Garibaldi".
“Amo a musicalidade latina e quis aprender o espanhol com esse intuito de me projetar internacionalmente, mas principalmente porque queria saber me comunicar com cada vez mais pessoas. Apesar de mesclar gêneros musicais, o que mais me identifico ainda é a MPB, até porque tudo o que escutamos, principalmente quando jovem, influencia no que criamos. Sou apaixonada por Djavan (73), Milton Nascimento (80) e Marisa Monte (55). Dos que falam inglês, tenho acompanhado o trabalho de Kat Eaton (31), ela deveria ser mais reconhecida”.
Para a CARAS, Roberta também fez uma reflexão sobre como vê a sua carreira do começo até o momento atual.
“Vejo de uma forma muito positiva o que vivi, porque conquistei muitos objetivos. Vim de um lugar onde a cultura sempre foi difícil de se ter acesso, Caetanópolis é uma cidade pequena no interior de Minas Gerais, de apenas 10 mil habitantes. Comecei a compor com 13 anos e a tocar violão com 11, com apoio de uma tia, já que meus pais já eram separados quando criança. Naquela época, mas ainda hoje, eu ouvia muito Kid Abelha e juntava dinheiro para gravar fitas deles, para assistir e tentar imitar a posição dos dedos no violão. Ao ver o meu interesse, ela me levou na casa de um vizinho que tocava, para que ele me ensinasse o básico sobre os acordes. Por muito tempo, peguei emprestado o instrumento. A primeira música que aprendi a tocar foi ‘Casinha Branca’, do Gilson (70), que foi minha música favorita e que até cheguei a regravar. Hoje, celebro uma história de superação, resiliência e amor. Amo o que eu faço. Olho para todos estes anos e fico muito feliz com a minha história e por isso ainda refletir em quem sou, na minha escrita e no meu canto”, pontua.
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