Estilista Vivienne Westwood ficou marcada por seu pioneirismo no movimento punk e new-wave
Símbolo de transgressão e rebeldia nos anos 1970, a estilista Vivienne Westwood (81) morreu nesta quinta-feira, 29, sendo reconhecida internacionalmente por seu trabalho na moda. Denominada como pioneira do movimento punk e new-wave, ela marcou uma geração.
Um dos trabalhos mais marcantes na carreira da estilista foi com a banda de rock Sex Pistols, a qual ela foi responsável por vestir os integrantes. Isso fez ela construir um nome dentro da cena punk rock britânica e internacional.
Desafiando as tendências da época, que apostavam no movimento hippie, a artista burlou um sistema e conseguiu se sobressair ao vender roupas com a cara do rock'n'roll. Em pouco tempo os Looks rasgados, correntes, látex e visual fetichista logo passaram a ser a maior sensação entre os roqueiros.
Em sua biografia, a estilista deixou claro que ela e Malcolm McLaren moldaram o que hoje todos conhecem como moda punk. "Não havia punk antes de mim e Malcolm", disse ela, completando em seguida: "E a outra coisa que você deve saber sobre o punk também: foi uma explosão total".
Dona de uma personalidade extremamente notável, Vivienne Westwood chocava com facilidade a comunidade britânica. Em 1989, por exemplo, ela causou ao se vestir como a então primeira-ministra Margaret Thatcher para a capa de uma revista. Anos depois ela seguiu com seu jeito provocativo e apareceu sem roupas íntimas em uma cerimônia que recebeu diretamente da Elizabeth II o título de 'Dama do Império Britânico'.
"A única razão pela qual estou na moda é para destruir a palavra 'conformidade' [...] Nada é interessante para mim a menos que tenha esse elemento", disse ela em outro trecho de sua biografia, que foi lançada em 2014.
O falecimento de Vivienne Westwood foi anunciado através de uma postagem no seu perfil do Instagram. Aos 81 anos, a estilista aproveitou seus últimos momentos ao lado da família, enquanto trabalhava em um livro.
"Vivienne Westwood morreu hoje, pacificamente e cercada por sua família, em Clapham, no sul de Londres. Vivienne continuou a fazer as coisas que amava, até o último momento, projetando, trabalhando em sua arte, escrevendo seu livro e mudando o mundo para melhor. Ela levou uma vida incrível. Sua inovação e impacto nos últimos 60 anos foram imensos e continuarão no futuro", informaram.
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