"É mais fácil estar numa final de Olimpíadas do que numa passarela", diz jogadora Fabiana Claudino, que estreia como modelo

Fabiana Claudino, capitã da seleção brasileira feminina de vôlei, acaba de realizar o sonho da sua vida. E não se trata de nenhum título disputado dentro da quadra, como a medalha de ouro nas Olimpíadas de Londres em 2012.

A jogadora de 1,93m fez seu primeiro book como modelo e já se prepara para estrear nas passarelas -- paralelamente às atividades esportivas. "Sempre tive o sonho de ser modelo, desde pequena. Agora estou fazendo curso de passarela e aprendendo a usar salto alto", disse Fabiana para a Caras Online.

Tendo aulas com um especialista em passarela desde a metade de 2012, a atleta está se acostumando a usar sapato com salto. "Um dia me trouxeram um sapato de 10 cm para aprender a desfilar. Acabei virando um avatar com aquele tamanho, mas preciso me acostumar", brincou a jogadora mineira referindo-se às criaturas gigantes criadas pelo cineasta James Cameron.

Fabiana pretende conciliar a apertada agenda de jogos da seleção brasileira com a nova carreira de modelo, de preferência nas passarelas. "É mais fácil estar numa final de Olimpíadas do que numa passarela. Estou aprendendo a ter uma postura correta, treinando o olhar e o jeito de se comportar nos desfiles".

Entre as modelos que diz se inspirar estão Naomi Campbell, Ana Hickmann e, claro, Gisele Bündchen. "Gosto da Ana como modelo e apresentadora. Ela tem um jeito de se envolver com o público", contou Fabiana, descartando, porém, seguir a carreira artística após a aposentadoria das quadras.

Vaidosa confessa, Fabi costuma dar dicas de beleza para as outras meninas da seleção. "Sou meio enjoadinha. Gosto de ter sempre os produtos novos, cuidar da pele e do cabelo. Meu namorado, que é modelo, também é todo chatinho com a beleza", disse a jogadora, referindo-se ao parceiro Bruno Mendes, que conheceu durante os desfiles do São Paulo Fashion Week no ano passado.

Concentrada com a seleção em Saquarema, no Rio de Janeiro, para os próximos campeonatos, a jogadora destacou seu papel de liderança dentro da equipe, que pretende usar para sentir mais confiança na carreira de modelo. "Tenho um bom relacionamento com as meninas, dentro e fora das quadras. Tenho o espírito de conciliadora e gosto de conversar com todas para tentar ajudar no que for preciso. Assim, elas sentem mais confiança na hora do jogo", afirmou Fabi, que diz ter recebido o apoio das colegas para seguir com seu antigo sonho fora das quadras.