Punido!

Gabigol pega dois anos de suspensão após tentativa de fraude em antidoping

Gabigol, jogador do Flamengo, pode ficar sem jogar até abril de 2025 após ser julgado pela Justiça Desportiva Antidopagem; entenda

Daniela Santos

por Daniela Santos

dsantos_colab@caras.com.br

Publicado em 25/03/2024, às 17h58

Gabigol pega dois anos de suspensão - Foto: Wagner Meier/Getty Images

Gabriel Barbosa, mais conhecido como Gabigol, foi suspenso por dois anos por fraude do exame antidoping. O julgamento, que iniciou na semana passada, foi concluído nesta segunda-feira, 25, pela Justiça Desportiva Antidopagem. A informação é do site Globo Esporte. 

A pena começou a valer a partir de 8 de abril de 2023, quando foi realizada a coleta de exames no CT do Flamengo, com isso, o jogador está impedido de jogar até abril de 2025, mas ainda cabe recurso na Corte Arbitral do Esporte (CAS). O julgamento, aliás, foi bem apertado, com o placar de 5 a 4 a favor da punição do atleta.

Devido a uma questão técnica prevista no Código Brasileiro Antidopagem, Gabigol pode jogar em abril de 2025, antes de completar dois anos corridos. Selma Melo, a vice-presidente do Tribunal de Justiça Antidopagem, explicou que o código estabelece um artigo que trata do início do período de suspensão:

"Na hipótese de atrasos substanciais no procedimento de gestão de resultados e, quando demonstrado pelo atleta ou outra pessoa que não deu causa a tais atrasos, a ABCD ou o TJD-AD, conforme o caso, poderá estabelecer o início do período de suspensão: I – na data de coleta da amostra;". (Trechos extraídos do Código Brasileiro Antidopagem).

Leia também: Gabigol mostra detalhes de sua mansão e encanta internautas

Entenda o caso

Gabigol foi acusado de dificultar a realização do exame. Ele foi denunciado com base no artigo 122 do Código Brasileiro Antidopagem, que tem como pena máxima uma suspensão de quatro anos. O episódio que gerou o processo contra o atacante aconteceu em 8 de abril de 2023, véspera de um jogo contra o Fluminense pela final do Carioca.

Na ocasião, a Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD) foi ao Ninho do Urubu, CT do Flamengo, para realizar um teste surpresa, fora de competição, e os oficiais de controle de dopagem, responsáveis por colher as amostras dos jogadores, relataram várias situações negativas envolvendo o jogador.

Segundo os relatos, Gabigol não foi até os Oficiais antes do treino e ignorou a presença deles após do treino. Ele foi almoçar e não ligou para fazer o exame. O atleta também teria tratado a equipe com desrespeito, indignado porque ele estava sempre na lista dos exames. Depois, o jogador apareceu sem avisar, pegou o pote para coletar a amostra de urina sem avisar a ninguém, e um oficial de controle teve que ir correndo atrás dele no banheiro, já que eles precisam ter contato visual enquanto o atleta faz o xixi no copinho para comprovar que ele não colocou urina de outro lugar ou de outra pessoa para ser testada.

A denúncia contra Gabigol foi feita no fim de dezembro, e a defesa foi enviada no dia 26 de janeiro. O jogador foi representado pela equipe do advogado Bichara Neto, e contou com o anexo de imagens da câmera de segurança do Centro de Treinamento Ninho do Urubu para corroborar a versão do atleta.

No último dia 20, foi realizada a primeira sessão do julgamento. O julgamento foi realizado de forma on-line pelo Tribunal de Justiça Desportivo Antidopagem (TJD-AD), e Gabigol prestou depoimento por videoconferência, assim como outras sete testemunhas. Após cinco horas de julgamento, o tribunal resolveu encerrar a sessão e dar continuidade nesta segunda, também de forma on-line. Gabigol também participou da sessão de hoje, e um dos pontos de sua defesa é que o jogador realizou um exame de sangue, que é considerado mais efetivo.

Nota oficial do Flamengo

"O Clube de Regatas do Flamengo, tomando conhecimento do resultado do julgamento do seu atleta Gabriel Barbosa, no sentido de aplicação de pena de suspensão de 2 anos, até abril de 2025, por 5 votos pela condenação e 4 pela absolvição, vem a público dizer que recebeu com surpresa a referida decisão e que auxiliará o atleta na apresentação de recurso à Corte Arbitral do Esporte (CAS), uma vez que entende que não houve qualquer tipo de fraude, nem mesmo tentativa, a justificar a punição aplicada."

Daniela Santos

Daniela Santos é repórter do site CARAS. Formada em jornalismo pela FIAM FAAM, atua na área de celebridades e TV desde 2018

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