Filha de imigrantes, Naomi Osaka acendeu a pira dos Jogos Olímpicos de Tóquio nesta sexta, 23
Naomi Osaka (23) fez história ao acender a pira olímpica na cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Tóquio nesta sexta-feira, 23.
Quatro vezes campeã de Grand Slams e uma das favoritas ao ouro na competição, ela se tornou a primeira tenista a protagonizar o simbólico ato, reforçando a importância da representatividade em um país de costumes rígidos.
Com mãe japonesa e pai haitiano, Naomi nasceu no Japão e se mudou para os Estados Unidos aos três anos, onde vive até hoje. Apesar disso, a jovem decidiu representar seu país de origem na Olimpíada, já que uma lei da década de 1980 não permite dupla nacionalidade até os 22 anos, e as pessoas com dois passaportes precisam escolher um país.
Naomi se tornou a primeira japonesa a conquistar um Grand Slam de tênis com apenas 20 anos. Na final do Us Open de 2018 ela derrotou seu maior ídolo no esporte, Serena Williams (39) por 2 sets a 0, e foi vaiada por centenas de pessoas na quadra principal.
No mesmo ano ela ainda se tornou líder do ranking e enfileirou outro troféu do Aberto dos EUA e dois do Aberto da Austrália. Com tantas vitórias, Osaka passou a ter muita popularidade e no dia 12 de julho deste ano uma versão da boneca Barbie baseada nela foi lançada e se esgotou em poucas horas.
Osaka desenvolveu depressão após conquistar o maior título de sua carreira. A tenista sofreu por se tornar uma referência no esporte e na última edição de Roland Garros ela chegou a abandonar o torneio ainda na segunda rodada por se recusar a participar das coletivas de imprensa, obrigatórias para os atletas.
A decisão dela causou polêmica e chegou a ser apontada como estrelismo, mas isso serviu para o debate sobre saúde mental. A tenista, então, decidiu se resguardar e não participou dos seguintes torneios, incluindo Wimbledon. Seu retorno as quadras acontecerá em sua estreia em Jogos Olímpicos.
Naomi Osaka tem usado sua popularidade para apoiar causas sociais. Uma de suas ações foi apoiar o movimento Black Lives Matter durante o Aberto dos Estados Unidos de 2020. Na ocasião ela usou máscaras pretas estampadas com os nomes de sete pessoas negras vítimas de injustiça racial e violência policial, dentre eles, George Floyd.
Confira o momento em que Naomi Osaka acendeu a pira olímpica:
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