Tenso!

Atleta brasileira relembra trauma vivido durante as Olimpíadas no Rio de Janeiro

Saltadora revelou que não conseguia treinar devido o assédio que sofreu das pessoas

CARAS Digital Publicado em 08/03/2019, às 14h08 - Atualizado às 14h30

Atleta guarda um trauma da situação até os dias de hoje - Reprodução/TV Globo

Após um bom tempo da polêmica que surgiu envolvendo seu nome, Ingrid Oliveira foi uma das convidadas do Encontro, programa matinal da TV Globo. A atleta brasileira relembrou um episódio um tanto quanto traumático que vivenciou durante as Olimpíadas de 2016, no Rio de Janeiro, quando representou o país na equipe de saltos ornamentais.

Em um programa totalmente voltado ao Dia Internacional das Mulheres, as apresentadoras fizeram questão que a saltadora citasse tudo que aconteceu naquela época e como toda a repercussão influenciou em sua vida pessoal e profissional. Ainda abalada, ela reforçou a ideia que de o mesmo peso que a atingiu não foi por igual com o atleta com quem estava envolvida na ocasião.

Na época, a atleta foi duramente julgada pela imprensa, fãs e companheiros de trabalho, por ter levado para seu quarto um atleta da equipe brasileira de canoagem. O ato fez com que ela se deparasse com uma quantidade imensa de críticas, o que colocou um ponto final na relação dela com alguns patrocinadores. Incomodada com a forma com que tudo aconteceu, ela desabafou durante o programa.

"No caso o Pepê, que levei para o quarto, não sofreu tão duramente quanto eu. O máximo que eu via o povo julgando ele era sem foco. Para mim eram mensagens horríveis. Gente me mandando mensagem perguntando se eu fazia o programa, me oferecendo dinheiro, esse tipo de coisa. Não xingavam ele da mesa forma que eu. Isso me deixava muito triste", declarou ela.

Ainda no assunto, Ingrid revelou que não sofreu só profissionalmente, mas também teve o seu psicológico extremamente abalado. A exposição causada pela mídia foi primordial para atrapalhar até sua rotina de treinos, segundo ela, teve quem acabou a comparando com garotas de programa, o que a deixou extremamente  sem chão.

"Eu não conseguia treinar direito depois que publicaram a história, eu chorava o dia inteiro. Na Vila Olímpica era um terror para mim, todo que me olhava eu achava que estava me julgando. Eu não saia praticamente do quarto", pontuou a esportista.

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