A atriz de Recife já participou de sete produções note-americanas e esteve no Brasil para promover o filme Profissão de Risco
Aos 13 anos e já com os seus 1,80m, Rebecca da Costa (28) era a mais alta entre 900 alunos de seu colégio no Recife. “Me chamavam de girafa, Olívia Palito... Crianças podem ser cruéis”, relembra ela, que até hoje não para de crescer, agora na vida. Após conquistar as passarelas de grifes poderosas, como Saint Laurent e Missoni, e viver em Milão, Munique, NY e L.A., o seu atual lar, a bela encanta Hollywood.
Com sete filmes no currículo, todas produções norte-americanas, a atriz veio ao Brasil promover Profissão de Risco, nos cinemas desde o dia 24 de abril. No longa, ela atua com os ícones John Cusack (47) e Robert De Niro (70). “John é muito apaixonado pela arte e isso é admirável. Já De Niro é um homem de poucas palavras, mas muito generoso. Encanta pela delicadeza”, conta Rebecca, orgulhosa. “Foi uma grande responsabilidade contracenar com atores tão consagrados como eles”, ressalta.
O sucesso é fruto de sua garra e determinação. “Nunca foquei tanto em algo na minha vida como o fiz para virar atriz. Sempre quis, mantive isso em mente e atraí oportunidades”, frisa ela, que mora em Beverly Hills há quatro anos, mas não descarta voltar ao Brasil. “Meu sonho é conseguir morar seis meses em L.A. e seis meses no Rio ou SP, voltando ao Recife para rever a minha família”, planeja a musa de tirar o fôlego. “Me considero bonita, mas sei que não é apenas por isso que consigo papéis. No meu próximo filme, Breaking at the Edge, faço uma grávida, bipolar e esquizofrênica”, adianta.
– Como você se tornou atriz?
– Todo mundo sempre falou que eu deveria ser modelo e eu nunca quis. Meu sonho sempre foi ser atriz. Tenho consciência que toda modelo, em certo momento da carreira, almeja isso e não queria ser mais uma. Fiz seis meses de curso até me sentir preparada. Já no primeiro teste, para uma participação na série Entourage, passei. Desde então, não parei mais!
– Sete filmes em cinco anos... Qual é o segredo?
– Não tinha contato nenhum na área, mas sabia que faria acontecer. Comecei a fazer tudo o que estava ao meu alcance, como cursos. Tinha a disciplina de um samurai. Me sentia uma atleta se preparando para as Olimpíadas, treinando de seis a oito horas por dia. Não existe sorte, você cria as oportunidades.
– Como se preparou para o papel em Profissão de Risco?
– Eu criei um diário da minha personagem, a Rivka, que coincidentemente é Rebeca em hebraico. Eu criei um passado para ela, com namorados e irmãos. Deus me livre alguém ler o que escrevia, pois vou parecer uma maluca! Fiz aula para perder o sotaque com uma renomada professora, a Jessica Drake, que trabalhou em Forrest Gump. Como sabia que teria bastante exposição do corpo, intensifiquei a malhação e subia escadas para levantar o bumbum!
– Você se considera sexy?
– Me acho bonita, tenho a autoestima boa. Isso vem da minha mãe, que chega a irritar por se ‘achar’ tanto! Nunca a ouvi dizer que estava feia ou gorda. Para Profissão de Risco, como faço uma stripper, me matriculei em um curso de pole dance, mas logo desisti. Uma americana me ensinar a ser sexy? Não preciso! (risos)
– Vem muito ao Brasil?
– Sim, volto quatro vezes ao ano. Sinto falta da família, dos amigos e da comida. Amo a rabada com feijão de fava da minha mãe. Sempre cozinho em L.A. Na minha casa não pode faltar arroz, feijão e canja de galinha!
– Já recebeu convites aqui?
– Já, mas tenho que acreditar no projeto, e nada me cativou. Vi Amores Roubados, da Globo, e adorei! Sou fã do Osmar Prado.
– Você está solteira?
– Estou. Terminei há pouco um relacionamento de quatro anos, com um inglês que mora no Canadá, e agora quero focar em mim. Perfeição não me atrai, gosto dos tipos que minhas amigas não gostam, como homens com nariz grande. Busco alguém que more perto, com senso de humor, romântico e que me trate como uma princesa. Eu adoro fazer surpresas, comprar presentes e deixar bilhetes.
– Como é a sua rotina?
– Assim que acordo, faço 20 minutos de meditação transcendental. Vou aos cursos de improvisação, redução de sotaque e canto, pois sonho em fazer um musical. Eu adoro dançar — acredito ser uma das mais belas formas de arte — e poder dançar, cantar e interpretar ao mesmo tempo é incrível. Acho que me tornaria uma atriz completa. Também escrevo bastante. Comecei a escrever um romance. Além disso, tenho um grupo de amigos brasileiros que me faz sentir em casa.
– Como mantém a boa forma?
– Faço pilates e vou à academia três vezes na semana. Adoro esportes. E eu e minha turma jogamos vôlei na praia de Santa Mônica todos os domingos.
– É vaidosa? O que faz para cuidar da pele e cabelos?
– Sim. Adoro me arrumar e eu mesma produzo o meu cabelo e make para os red carpets. Faço meus próprios cremes para o rosto, com babosa e vitamina C. Uso azeite de oliva nas pontas dos cabelos por 10 minutos antes de lavá- los. Também faço sucos funcionais, com legumes e frutas. É uma delícia e o corpo agradece!
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