Em entrevista à CARAS Brasil, Jorge Abissamra Filho explica sobre o tratamento de imunoterapia e como diagnóstico precoce do câncer pode salvar vidas
A imunoterapia tem ganhado cada vez mais destaque no campo da oncologia como uma abordagem inovadora e promissora no combate ao câncer. Mas o que exatamente é imunoterapia e como ela funciona? Em entrevista à CARAS Brasil, o oncologista Jorge Abissamra Filho comentou sobre o tratamento e defendeu o diagnóstico precoce do câncer.
"A imunoterapia é o tratamento que consiste em deixar a doença visível para o sistema imune, para que ele próprio elimine a doença, desse modo, há menor toxicidade efeitos colaterais, entretanto, não é indicado para todos os tipos de câncer, mas sim, apenas aos tumores que apresentam condições de bloqueio ao sistema imunológico", disse ele, que completa: "Esse tipo de procedimento tem apresentado respostas positivas no tratamento ao câncer de pele não melanoma e melanoma, pulmão, rim, linfoma, por exemplo".
Em conclusão, a imunoterapia representa uma revolução no tratamento do câncer, oferecendo uma nova esperança para muitos pacientes. Com o contínuo avanço da pesquisa, espera-se que essa abordagem se torne cada vez mais eficaz e amplamente disponível, proporcionando melhores resultados e maior qualidade de vida para aqueles que lutam contra essa doença devastadora.
Mas para além do tratamento, Abissamra é um grande defensor das campanhas de conscientização da população sobre o câncer. Ele conta que os exames de rastreio são importantes para evitar riscos envolvendo a doença. "O câncer tem uma grande chance de cura quando o diagnóstico é realizado de modo precoce. Quanto mais cedo o diagnóstico é confirmado, mais eficaz é o tratamento", frisa.
"Tenho falado bastante sobre a necessidade de uma profunda mobilização nacional de prevenção aos fatores de risco, acompanhada da ampliação de campanhas de conscientização da população. Atualmente, o Sistema Público de Saúde (SUS) oferece exames de rastreio para diversos tipos de câncer, com destaque para detecção de tumores na mama e próstata, para os demais tipos, insisto na necessidade de evitar os fatores de risco, somado ao acompanhamento médico de rotina e realização de exames", finaliza.
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