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PARKINSON

Médico explica diagnóstico incurável de Renata Capucci: 'Uso de medicações'

Em entrevista à CARAS Brasil, Dr. Sergio Jordy fala sobre o diagnóstico de Renata Capucci e como a jornalista pode se adaptar ao cotidiano com os sintomas

Dr. Sergio Jordy Publicado em 06/04/2025, às 14h38

O médico explicou mais detalhes do diagnóstico de Renata Capucci - Reprodução/Instagram
O médico explicou mais detalhes do diagnóstico de Renata Capucci - Reprodução/Instagram

Na última semana, Renata Capucci (51) usou suas redes sociais para compartilhar um desabafo a respeito da doença de Parkinson. Há sete anos, quando atuava como apresentadora do Popstar, na Globo, a jornalista recebeu o diagnóstico incurável. Em entrevista à CARAS BrasilDr. Sergio Jordy fala sobre os sintomas e como a comunicadora pode se adaptar ao cotidiano mesmo com a doença.

"A doença de Parkinson geralmente se manifesta por uma tríade principal de sintomas: o tremor de repouso, a bradicinesia (lentidão) e a rigidez. Caso o paciente comece a sentir algum desses sintomas, mesmo discretamente, deve procurar o neurologista para realizar uma avaliação", indica.

Apesar disso, o neurologista aponta que os pacientes podem sofrer algumas limitações conforme cada caso: "De acordo com a intensidade dos sintomas, o paciente precisará conviver com as limitações motoras, necessitando de fisioterapia e terapia ocupacional para realizar as atividades do dia a dia, além das medicações que aliviam os sintomas".

"O tremor geralmente é um dos sintomas mais visíveis, mas que muitas vezes no início não causam tanta incapacidade quanto a rigidez e a bradicinesia, que deixam o paciente mais 'preso' em relação à movimentação natural. Existem vários outros tipos de tremor, mas o tremor típico do Parkinson ocorre geralmente quando o paciente para de se movimentar, estando ausente quando um movimento está em curso", destaca.

"Durante a evolução da doença de Parkinson, a característica do tremor pode se modificar, ocasionando também durante a movimentação, dificultando o manuseio de objetos", acrescenta. Dr. Sergio Jordy também esclarece que a doença de Parkinson não tem cura, mas que há formas de amenizar os sintomas.

"Não há cura, infelizmente, para a doença de Parkinson. Ela faz parte das doenças degenerativas nas quais a evolução para a incapacidade é contínua, mas os sintomas podem ser dirimidos com o uso de medicações que suprem a falta da substância que é perdida com a morte dos neurônios da substância negra, progressivamente no caso é a dopamina", aponta.

"As medicações que temos disponíveis promovem o aumento da concentração da dopamina, além disso, existe o tratamento cirúrgico com implante de estimuladores que visam melhorar os sintomas. Além de fisioterapia, terapia ocupacional, entre outros", finaliza.

Leia também: Renata Capucci rasga elogios a Eliana em primeira entrevista na Globo

Renata Capucci

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