Em entrevista à CARAS Brasil, oncologista avalia recuperação de Preta Gil. A artista foi submetida a uma nova internação para retirada de tumores
Internada desde dezembro de 2024, Preta Gil (50) compartilhou com seus seguidores do Instagram mais detalhes de sua última cirurgia. A artista permaneceu cerca de 21 horas sob cuidados médicos para remover tumores dos linfonodos, ureter e peritônio. À CARAS Brasil, o oncologista Dr. Jorge Abissamra explica mais detalhes do tratamento realizado pela cantora no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo.
"A cirurgia é sempre com o objetivo de ressecar lesão, geralmente com proposta curativa. São raras as cirurgias que são realizadas para ressecação que não visam curar a doença. A cirurgia tem o objetivo provável de cura da doença a longo prazo. Apesar de fazer um trauma fisiológico, geralmente tem um benefício da proposta de cura da doença", explica.
O especialista ainda avalia que os procedimentos podem resultam em diferentes recuperações para os pacientes, mas que ao se submeterem a uma cirurgia de tantas horas, a espera pode ser ainda maior: "Em um primeiro momento pode ter a piora da qualidade de vida, mas a médio e longo-prazo, ela pode ter uma excelente resposta ao tratamento e benefício de qualidade de vida indiretamente (...) Quanto mais tempo cirurgia e manipulação da cavidade abdominal, mais demora para o reestabelecimento do paciente. Os traumas cirúrgicos e danos, quanto maior o tempo cirúrgico e maior quantidade de órgãos manipulados, o tempo de recuperação é maior".
"Essa cirurgia da Preta Gil, pelo que parece, é uma cirurgia muito grande. Então, o tempo de recuperação acaba sendo maior. Como a Preta Gil já é um paciente que já fez outros procedimentos abdominais, toda vez que você abre a cavidade abdominal, você tem mais dificuldade (...) Quanto mais procedimento cirúrgico forem feitos, mais difícil é a manipulação dessa cavidade. Ela vai ficando mais complexa, porque você vai formando bridas ali", acrescenta.
Dr. Jorge Abissamra ainda diz que a proposta da cirurgia pode variar de paciente para paciente, mas que o caso de Preta Gil teve como objetivo remover completamente os tumores do linfonodos, ureter e peritônio. Ou seja, as chances de cura e respostas positivas ao tratamento seriam ainda maiores.
"A cirurgia tem benefício quando você consegue ressecar toda a lesão. Você ressecar só parte da lesão, do ponto de vista de benefício oncológico, ele não há. Quando você consegue ressecar toda a lesão, há benefício oncológico, ou seja, em relação às chances de cura e respostas ao tratamento. Há casos, que provavelmente não é o caso da Preta Gil, que você resseca só parte da lesão para você um problema pontual, mas aí não há benefício do ponto oncológico. No caso da Preta Gil, me parece diferente. Me parece que o objetivo era retirar a lesão tumoral com benefício oncológico. E aí o ideal é que você consiga retirar completamente as lesões", conclui.
Em seu perfil do Instagram, Preta Gil compartilhou fotos em uma cama hospitalar e tranquilizou os fãs sobre seu estado de saúde: "Amores, passando aqui para deixar vocês calmos! Eu sigo aqui minha batalha. Um dia de cada vez, com fé e a cada dia me fortalecendo mais! Obrigada por todas as orações e energias positivas, eu sinto elas todos os dias. Paz e amor no coração de todos, amo vocês! Já, já eu tô de volta!".
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