ENTREVISTA

Mari Saade, esposa de Stenio Garcia, abre o jogo sobre internação do ator: 'Estou um caco'

Em entrevista à CARAS Brasil, Mari Saade também atualizou sobre o estado de saúde de Stenio Garcia

Mariana Arrudas

por Mariana Arrudas

marrudas_colab@caras.com.br

Publicado em 04/07/2023, às 12h10

O ator Stenio Garcia e sua esposa, a atriz Mari Saade - Foto: Reprodução/Instagram @steniogarciaoficial

Internado desde o último sábado, 1º, o ator Stenio Garcia (91) ainda não tem previsão de alta. Em conversa com a CARAS Brasil, sua esposa, a atriz e influenciadora Mari Saade (55), explicou que o artista fará, nesta terça, 4, um exame que pode durar até 72 horas e abriu o jogo sobre seu emocional durante o período conturbado.

"Eu estou um caco, mas ele está muito bem cuidado graças a Deus e graças à estrutura do [Hospital] Samaritano, com exames de ponta e médicos incríveis. Mas estamos sem previsão de alta", começou a esposa de Stenio Garcia. "Por enquanto, [estamos] aguardando um exame que começará hoje e terminará amanhã."

Saade afirma que o marido está estável e com os sinais vitais normais. Stenio Garcia foi internado no Rio de Janeiro após receber diagnóstico de septicemia aguda, uma infecção bacteriana. A atriz conta que o veterano começou a se sentir mal repentinamente e sua decisão foi levá-lo diretamente para um hospital.

Leia também: Harmonização facial causou a septicemia em Stenio Garcia? Entenda

"Foi de repente que ficou estranho, no sábado, e corri para o hospital". Saade ainda afirma que segue na torcida para que o marido se recupere rapidamente, mas que está esperançosa com os cuidados para com o ator. "Está tudo sob controle e encaminhado para a cura."

ENTENDA O QUE É SEPTICEMIA, QUADRO QUE LEVOU STENIO GARCIA PARA O HOSPITAL

A septicemia é uma complicação também conhecida como sepse, sépsis e infecção generalizada. O quadro ocorre quando o organismo humano reage a uma infecção que pode ser causada por vírus, bactérias, fungos ou até mesmo protozoários. A reação do sistema imunológico tenta impedir a infecção de se espalhar, porém, se ela consegue avançar o corpo tem uma resposta inflamatória.

A resposta pode causar uma série de alterações que danificam diversos sistemas do corpo, em última instância desencadeando uma falência de órgãos. Outra possível complicação é o choque séptico, em que a pressão sanguínea atinge níveis baixos e reduz a oxigenação de órgãos, o que compromete seu funcionamento.

O quadro de septicemia é bastante comum no Brasil, acometendo cerca de 150 mil pessoas por ano. Segundo o Ministério da Saúde, os focos mais comuns ligados à doença são pneumonia, infecção urinária e infecção abdominal. Ainda de acordo com o órgão público, a complicação mata cerca de 11 milhões de pessoas no mundo por ano.

Os principais sintomas da septicemia são febre alta, aumento da frequência cardíaca, respiração acelerada e outros sinais como confusão, agitação, alteração no nível de consciência, dificuldade para respirar, pressão baixa e diminuição na quantidade de urina. O diagnóstico é feito com base na identificação do foco da infecção e sinais de mau funcionamento dos órgãos.

 

Mariana Arrudas

Mariana Arrudas é repórter de pautas especiais do Grupo Perfil. Formada em Jornalismo pela Universidade de São Paulo (USP), já integrou a equipe de entretenimento da Folha de São Paulo. Apaixonada por música, filmes, viagens e cultura pop, escreve sobre o universo das celebridades. Instagram @marixf

Stenio Garcia Mari Saade

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