Em entrevista à CARAS Brasil, a psicóloga Leticia de Oliveira alerta os perigos que a dependência nas redes sociais pode trazer
Atualmente, o mundo está tão conectado aos ambientes digitais, que cada vez mais pessoas utilizam as redes sociais para praticidade e facilitar no dia a dia, mas quando esse uso é excessivo, é muito importante ficar atento para não desenvolver alguma dependência. Em entrevista à CARAS Brasil, a psicóloga Leticia de Oliveira faz alerta sobre essa exposição as redes sociais: "Um vício muito mais silencioso".
Segundo a especialista, muitas pessoas acabam desenvolvendo dependência a esses ambientes digitais porque estão muito conectadas. A psicóloga compara as redes sociais com algumas drogas, mas reforça que diferente de outras substâncias que causam vícios, ela está mais presente e é de fácil acesso para esses usuários.
"A rede social ela é como se fosse uma droga. Ela é como se fosse uma bebida, um cigarro ou uma comida para quem tem compulsão. Só que ela tem acesso rápido e gratuito. A rede social, você consegue ter acesso gratuito e a qualquer momento e acaba sendo um movimento [...] Acaba sendo um vício muito mais silencioso e muito mais preocupante até do que riscos e vícios maiores", declara.
Não são apenas adultos que podem desenvolver dependência pelas redes sociais, a psicóloga também analisa crianças apresentam maiores riscos de exposição aos ambientes digitais, o que é uma preocupação.
"Você já vê as crianças com dificuldade de tolerar frustração, com dificuldade de ficar entediada, [elas estão mais] interessadas em conteúdos mais rápidos e querendo ter acesso à vida de pessoas, dos influenciadores", avalia.
A especialista esclarece que as crianças têm esse risco maior de dependência as redes sociais, pois estão inseridas em ambientes que as pessoas estão cada vez mais inseridas na era digital. Além disso, ela faz um alerta para os pais de sempre acompanharem essa exposição dos filhos.
"Eu vejo um risco muito grande de uma área de geração muito mais ansiosa, muito menos tolerante à frustração, se comparando muito mais, se depreciando e vivendo um momento presente de uma forma de muito melhor qualidade", finaliza Leticia de Oliveira.
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