Sabrina Sato sofreu um aborto espontâneo; a ex-assistente de palco Luana Bandeira perdeu o filho recém-nascido. Entenda como é o luto perinatal
Nas últimas semanas, os fãs do mundo das celebridades foram surpreendidos com duas notícias tristes. A apresentadora Sabrina Sato sofreu um aborto espontâneo e perdeu o bebê que esperava com o ator Nicolas Prattes. Em outro momento, a ex-assistente de palco do Caldeirão do Huck, Luana Bandeira, anunciou a morte do filho recém-nascido, que viveu por apenas 2 dias. As duas perdas podem ser definidas como luto perinatal. Você sabe o que é e como lidar com isso? Continue lendo para saber mais:
O luto perinatal acontece quando existe a perda de um bebê durante a gestação ou logo depois do nascimento. De acordo com a psicóloga perinatal Rafaela Schiavo, fundadora do Instituto MaterOnline, este tipo de luto carrega a interrupção de sonhos e planos e é marcado pelo silêncio. Por isso, as pessoas que lidam com este momento de triste precisam receber um suporte especializado para enfrentarem os desafios desta fase.
"O luto perinatal não se restringe à ausência física, mas inclui também perdas simbólicas, como o luto pelo sexo desejado do bebê, pela impossibilidade de ter o parto planejado ou por dificuldades na amamentação. Todas essas experiências envolvem a interrupção de expectativas e precisam ser acolhidas", disse a psicóloga.
Rafaela Schiavo revelou dicas para as famílias que enfrentam o luto pela perda de um bebê. "Lidar com a perda envolve validar os próprios sentimentos e dar espaço para que emoções, como tristeza ou culpa, sejam vividas sem repressão. Guardar lembranças do bebê, como roupas ou fotos, pode ajudar a transformar a dor em algo significativo. Apoio psicológico e a participação em grupos de apoio também são fundamentais para auxiliar no processo de superação", disse ela.
Inclusive, a hora da despedida é algo importante para assimilar a perda. "Hospitais humanizados permitem que os pais vejam e segurem o bebê, caso desejem, e oferecem a opção de guardar recordações, como fotos, a marca do pezinho ou um pedacinho de cabelo. Essas ações ajudam a dar sentido à despedida. Em países como a Inglaterra, berços refrigerados são usados para que os pais possam passar mais tempo com o bebê antes do sepultamento", declarou.
O luto perinatal pode interferir nas atividades do dia a dia e, quando isso acontece, é a hora de pedir ajuda. "O luto perinatal é uma experiência única e profundamente pessoal. Para algumas pessoas, o processo pode durar semanas, para outras, meses ou até mais tempo. Não há um prazo certo ou errado para lidar com essa perda, já que cada um tem seu próprio ritmo para processar a dor e as mudanças que ela traz. O mais importante é observar como o luto afeta o cotidiano. Se a tristeza começar a interferir na realização de atividades diárias, houver isolamento prolongado ou pensamentos de desesperança, pode ser o momento de buscar apoio especializado. Psicólogos e outros profissionais de saúde mental estão preparados para oferecer acolhimento e suporte durante esse processo", afirmou.
Oferecer ajuda para quem está passando por esta fase é fundamental, mas o cuidado na hora de abordar também é importante. "Frases como “foi melhor assim” ou “Deus quis dessa forma” podem parecer inofensivas, mas invalidam os sentimentos de quem está enfrentando a perda. É importante oferecer escuta atenta, sem julgamentos, e respeitar o momento de luto", afirmou a psicóloga.
Sim, os homens/pais também são afetados pelo luto perinatal. "Ele precisa ser incluído no processo. Muitas vezes, o pai é pressionado a ser "forte" para apoiar a parceira, mas ele também vivencia a perda e necessita de espaço para expressar sua dor. O apoio mútuo no casal é essencial para fortalecer a relação e facilitar a superação", declarou.
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