ESPECIALISTA RESPONDE

Claudia Raia ficou grávida na menopausa: por que nem todas as mulheres apresentam sintomas

Em entrevista à CARAS Brasil, a ginecologista Fabiane Gama, com especialização em Ginecologia e Obstetrícia, explica os mistérios por trás da gestação na menopausa

Fabiane Gama e Paulo Henrique Lima

por Fabiane Gama e Paulo Henrique Lima

Publicado em 01/10/2024, às 21h33

Claudia Raia é mãe do caçula Luca, fruto do seu casamento com Jarbas Homem de Mello - Foto: Reprodução/Instagram

A gravidez na menopausa de forma natural é considerada por muitos profissionais da saúde como algo impossível. No entanto, engana-se quem pensa que é o fim da linha para realizar o sonho de ser mãe nessa fase da vida. Com o avanço da ciência e tecnologia, é possível engravidar entre os 45 e os 55 anos, período do último ciclo menstrual da mulher e que apresenta sintomas. 

O ponto de esperança para a maternidade na segunda etapa da vida só é possível graças ao processo de tratamentos de medicina reprodutiva, como a fertilização in vitro. Claudia Raia (57) estava há três anos na menopausa quando resolveu tentar engravidar. Com ela, o meio não funcionou. A atriz, no entanto, teve a grata surpresa de menstruar três meses depois e engravidar pouco tempo depois. 

Em entrevista à CARAS Brasil, a ginecologista Fabiane Gamacom especialização em Ginecologia e Obstetrícia, explica que, assim como a atriz, outras mulheres que estão nesse fechamento de ciclo podem engravidar. 

"A menopausa marca o fim da vida reprodutiva da mulher quando ela fica 12 meses consecutivos em amenorréia (sem menstruar), antes disso o climatério já está chegando ao fim, mas enquanto não houver a falência ovariana a mulher pode engravidar. Por achar que por não ter menstruado alguns meses a mulher já entrou, muitas delas não usam métodos contraceptivos, o que torna comum a gestação nesse período antes de fecharem os 12 meses", explica. 

Os sintomas da menopausa podem manifestar-se de formas diferentes em cada mulher. O que significa que o que uma sente, a outra pode simplesmente não sentir. Isso se deve ao fato de o corpo apresentar alterações hormonais. 

"Cada mulher é única, e os sintomas variam bastante pelas alterações hormonais. Apesar de ser mais comum a mulher apresentar fogachos (ondas de calor intensas), aumento de irritabilidade e alterações ginecológicas como ressecamento e perda urinária, algumas mulheres passarão por esse período sem essas manifestações, ou com algumas delas", conclui.   

Fabiane Gama e Paulo Henrique Lima

Dra. Fabiane Gama é ginecologista geral (CRM/RS 34580 - CRM 52-124302-0/RJ), regenerativa funcional e estética íntima com graduação em medicina e especialização em Ginecologia e Obstetrícia pela UCPEL. Pós-graduada em medicina estética pela Isbrae e preceptora do programa de residência médica no período de atuação na UCPEL e UFPEL. Atua como docente de cursos na área de laserterapia na disfunção urogenital e estética íntima e professora e coordenadora nacional do curso de pós-graduação de Ginecologia Regenerativa e Estética Íntima da MEDPOS- BRASIL. É também diretora médica da Alife Clínica Médica. 

Claudia Raia claudia raia

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