As cores são capazes de estimular e aperfeiçoar a visão, a fala e os movimentos, além de ajudarem no desenvolvimento da atenção e da memória das crianças. Veja as dicas de uma pediatra sobre o assunto
O cérebro de um adulto recebe estímulos sensoriais que desafiam seus cinco sentidos o tempo inteiro. É isso que faz com que suas funções cognitivas, como memória, linguagem e atenção, sejam exercitadas e aperfeiçoadas. Já o cérebro de um bebê precisa receber estímulos dos pais ou cuidadores para melhor desenvolver sua capacidade cognitiva e também os seus sentidos. Mas como fazer isso?
Apresentar um universo de objetos coloridos às crianças, por exemplo, pode provocar muito mais do que reações divertidas, como uma gostosa gargalhada. A intensidade das cores é capaz de ajudar a promover o desenvolvimento psíquico, cognitivo e motor. “A cor estimula a visão. Por sua vez, o olhar aguça a capacidade cognitiva do bebê, que vai aprender a distinguir as cores, os movimentos, já que logo ele vai apontar para os objetos coloridos, e a fala, quando a criança começar a expressar o que aprendeu”, afirma a pediatra Ilma Barros, do Hospital Alvorada.
No entanto, os resultados dos estímulos sensoriais aparecem gradativamente. “O reconhecimento exato de cada cor vai acontecer a partir dos três e até os quatro anos. Mais tarde, com cinco anos, a criança já é capaz de associar conceitos às cores. Por exemplo, ‘o carro da mamãe é da cor da maçã’”, afirma a pediatra. No entanto, para que o desenvolvimento ocorra de maneira saudável, é preciso respeitar a faixa etária de cada criança. “Os estímulos devem acontecer de acordo com a idade. Para o bebê, as cores são suficientes. Para os mais grandinhos, o ideal é aguçar a visão, o tato e audição de forma simultânea”, diz.
As cores devem ser apresentadas aos bebês através de brinquedos, de desenhos animados ou até mesmo de roupas. “Os pais podem, ainda, associar o objeto colorido a uma brincadeira, a uma música ou a qualquer outra coisa”, sugere a doutora Ilma. Mas, durante essa fase de descobertas, é preciso estar atento à intensidade desses estímulos visuais e auditivos. “É preciso ter cuidado com objetos que ‘agridam’ os sentidos da criança. Em um episódio de Pokémon foram usadas cores tão agressivas que algumas crianças convulsionaram”, relembra. O episódio do desenho animado apresentou um efeito com luzes muito intensas, que causaram reações em cerca de 1,2 mil crianças japonesas.
Por Juliana Cazarine
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