Ao lado dos filhos gêmeos, Anita e Raphael, Rosana Beni abre a casa com exclusividade para o Especial CARAS Bebê. “Eles são fruto da minha fé”, diz ela.
Exemplo de determinação e persistência, a relações-públicas Rosana Beni (60) não desistiu do sonho de ser mãe mesmo depois de completar 50 anos. “A maior emoção da minha vida aconteceu no nascimento dos meus filhos, quando os médicos colocaram um em cada bochecha. Lembro e sinto como se fosse hoje”, relembra a mãe de Anita e Raphael (8), frutos do relacionamento com o ex-marido, o executivo Fábio Parlatore (44). Rosana também é escritora e cerimonialista do governador do estado de São Paulo, Geraldo Alckmin (64). Para ela, trabalhar sempre foi prioridade. “Comecei muito cedo e assim fui levando. Nunca liguei para a idade que está no papel, o importante é sentir-se jovem”, diz. Porém, aos 47 anos, a necessidade de resgatar o plano de ter uma família mudou o rumo da história. “Chegou uma hora em que tive de tomar uma providência. Casei como uma princesa. Afinal, não existe hora para realizar sonhos. Fiz questão de me vestir de noiva e fazer uma megafesta para 600 convidados”, conta.
A decisão de tornar a maternidade realidade veio logo em seguida. Depois de algumas tentativas sem sucesso e orientações médicas, Rosana optou por fertilização in vitro. Foram cinco tentativas e só na sexta vez deu certo – de quatro embriões, dois vingaram, e ela ficou grávida de gêmeos. “Quando recebia a notícia de que não tinha dado certo, já partia para a próxima. Tinha certeza de que uma hora conseguiria!”, afirma, emocionada ao lembrar. “Sempre fui uma pessoa de muita fé e, em paralelo com o tratamento, procurei ajuda espiritual. Hoje posso dizer, com toda a certeza, que os meus filhos são frutos de médicos do céu e da terra”, diz ela, que teve uma gravidez tranquila. “Não precisei nem ficar de repouso. Mas também nunca fumei, nem usei drogas, tenho uma alimentação saudável. Outra coisa importante é ter paciência, manter a calma”, conta. A mala das crianças já estava pronta desde o sétimo mês, mas os bebês aguentaram até o final. A bolsa estourou no dia em que a cesárea estava marcada, poucas horas antes. “Por prevenção, mudei para um apartamento que ficava ao lado da maternidade. Foi o tempo de descer e tomar a anestesia. Raphael nasceu primeiro, três minutos depois a Anita chegou.”
A idade nunca impediu a relações-públicas de fazer alguma coisa. “As pessoas deveriam se desprender desse fator para viverem mais felizes. A sociedade precisa quebrar o preconceito. Vejo mulheres de 40 anos achando que não podem mais ter filhos, claro que podem!”, acredita. “Sou da seguinte opinião: se a pessoa não tem como gerar um filho, pode adotar. Os meus filhos reciclaram a minha vida. Desde que nasceram tenho mais motivação para levantar da cama todos os dias”, garante a escritora dos livros Crianças Índigo: uma Visão Espiritualista e Força! Diga Não à Depressão. Separada do pai das crianças há cinco anos, depois de um relacionamento que durou oito anos, a chegada de um grande amor está nos planos de Rosana. “Acredito que ainda vou encontrar a minha alma gêmea. A vida é feita de ciclos!”, atesta.
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