ESTREIA

Ator de Fuzuê entrega que fracasso no teatro ajudou em estreia de novela: 'Maturidade'

Clayton Nascimento, o Caíto de Fuzuê, refletiu sobre influência do teatro em estreia de sua primeira novela

por Mariana Krunfli e Fernanda Chaves

mkrunfli@caras.com.br

Publicado em 25/08/2023, às 14h06 - Atualizado às 18h40

Clayton Nascimento vive Caíto em Fuzuê - Foto: Globo/Fábio Rocha

Clayton Nascimento (34), que construiu uma longa trajetória no teatro, está no ar como o personagem Caíto Figueroa Roitman em Fuzuê. A Globo recebeu a imprensa nos bastidores da gravação da novela das sete e, com presença da CARAS Brasil, o ator refletiu sobre a influência do seu trabalho na maneira como enxerga a profissão e entregou que fracassar no teatro ajudou em estreia de sua primeira novela: "Maturidade".

"Ter feito monólogo me ensinou a fracassar como ator, porque tem dias que você não está bem, está cansado, não dormiu bem ou não conseguiu se alimentar. E o que você vai ter que fazer? A peça. Você vai ter que fazer a peça e você sabe que não está tão bom assim, e o público também sabe. Você fica meio triste, mas no dia seguinte fala: 'Não, mas hoje é uma outra noite, vou chegar potente'. Aí já é melhor, no outro dia já é melhor e no outro enfraquece de novo", compartilhou o ator de Fuzuê, que estrelou o monólogo Macacos.

"Fazer monólogo te ensina a aceitar o seu pequeno grande estado de ser humano, porque vão ter dias que você está bom e outros que você está fraco. Estou dizendo isso porque acho que me deu tutano para chegar aqui para trabalhar. É claro que fico também: 'Nossa, será que vou conseguir fazer dar certo como consegui no teatro?'. Mas como é na TV, não está tanto nas minhas mãos, tem muita coisa que precisa acontecer até o público assistir a cena em casa", acrescentou Clayton Nascimento.

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O ator ainda completou que a experiência com o teatro também se refletiu nas gravações de Fuzuê: "Gera uma expectativa por ser minha primeira novela, mas fico muito tranquilo, porque aprendi que vai ter projetos que vão dar certo e projetos que não vão. Já vivi isso aqui, gravando a novela. Tem cena que acaba e eu falo: 'Caraca, essa cena foi [demais]'. E tem cena que acaba e a gente fala: 'Não foi tanto assim. Tudo bem, amanhã volto para gravar de novo'. Isso é uma maturidade que o monólogo te dá, isso de 'tudo bem, a gente vai acertar, vai errar e a vida segue'".

Mariana Krunfli é da equipe de pautas especiais da Caras e AnaMaria. É também diretora do Cinéfilos, editoria da Jornalismo Júnior da ECA/USP.

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