Ana Maria Braga passa por cirurgia para monitorar o câncer. Segundo ela, o médico disse que tinha 20% de chances de ser câncer, e o trabalho ajudou-a a não pensar na doença: 'Obviamente tinha uma ponta de preocupação', disse a apresentadora à CARAS Online
A apresentadora Ana Maria Braga (64) surpreendeu os fãs ao contar no Mais Você desta terça-feira, 7, que passou por procedimento cirúrgico para monitorar o câncer que teve no peritônio em 2001. Em conversa com CARAS Online, ela disse que o procedimento já estava programado há dois meses.
“Meu médico me chamou dizendo que tinha chegado uma máquina nova e que ele precisava tirar uma dúvida. Daí eu fiz o exame e ele sugeriu que eu estava com uma pequena mancha no fígado e queria que eu fizesse um procedimento cirúrgico”, conta. “Tinha 20% de chance de ser câncer, então ele preferiu olhar”, continua.
A apresentadora passou por uma cirurgia no domingo, 28. Antes de encarar a operação, Ana deixou alguns programas gravados e só retornou ao vivo nesta terça. “Eu trabalhei tanto que não dá muito tempo de ficar pensando. Obviamente tinha uma ponta de preocupação”, admite. “Mas graças a Deus está tudo zerado. Só o desconforto da cirurgia. O médico disse que eu sou doida, não foi uma operação espírita, as pessoas ficam dez dias e eu saí com cinco. Hoje é que está fazendo dez dias”, conta
Tão logo se sentiu melhor, Ana Maria fez questão de contar aos fãs o que tinha acontecido. “É uma coisa importante pra mim, se eu omito uma coisa dessa, não sou eu. O que eu preferi foi ficar quieta durante esse tempo todo, fazer o procedimento para que eu tivesse a certeza que eu podia falar o que eu disse hoje. Não adianta especulação, nem ficar de coitadinha. Mas eu se não dissesse nada seria uma falta de respeito com as pessoas que me acompanham há tantos anos”, justifica. “Dei um azar danado que fui atropelada cinco dias antes, e as pessoas acharam que fui ao hospital por causa disso. Mas a verdade é o melhor caminho”.
Passado o susto, Ana só terá que se submeter a novo procedimento para monitorar o câncer no final de 2014. “Mas isso é uma coisa que todo mundo que teve câncer passa, não é um privilégio meu”, esclarece. “Como eu falei hoje no programa, vão ter que me aturar até os 100 anos”.