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Atualidades / REVOLTA

Bel Kutner tem publicação removida de rede social e dispara: ‘Os robôs estão muito caretas’

Foto publicada por Bel Kutner do filme O Padre e a Moça, protagonizado por seu pai, Paulo José, foi excluída do Instagram, causando indignação na atriz

Thaíse Ramos
por Thaíse Ramos

Publicado em 25/08/2024, às 16h30

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Bel Kutner e cena do filme O Padre e a Moça, de 1966 - Divulgação/Pino Gomes e Reprodução/Internet
Bel Kutner e cena do filme O Padre e a Moça, de 1966 - Divulgação/Pino Gomes e Reprodução/Internet

A atriz Bel Kutner (54) mostrou toda a sua indignação, neste domingo, 25, após ter uma publicação removida do Instagram. A artista compartilhou uma imagem do filme O Padre e a Moça, de 1966, protagonizado por seu pai, o ator Paulo José (1937-2021), que acabou sendo excluída da rede social. Ela, então, resolveu fazer uma nova postagem; mas desta vez, protestando a atitude da plataforma. "Os robôs estão muito caretas", dispara. 

Na foto em preto e branco, o veterano – que conviveu com o Mal de Parkinson por mais de 20 anos e morreu em decorrência de uma pneumonia, em agosto de 2021 – aparece beijando o ombro da atriz Helena Ignez (82). “Oi????! @meta que que é isso??? Foto do filme “o padre e a moça”; Meu pai, Paulo José, e o ombro da Helena Ignez… Realmente os robôs estão muito caretas. Filme de Joaquim Pedro de Andrade. Baseado no poema de Carlos Drummond de Andrade. Ano 1965, acho que lançado em 66", escreveu Bel.

A atriz recebeu o apoio de vários fãs e famosos. “Que absurdo!”, destacou Carla Daniel (59). "Já perdi acesso a minha conta por um mês por repostar uma foto da @soniabridi com uma criancinha Yanomami de costas em seu colo, desnutrida. Um pedido de socorro humanitário. Nada sexista", reclamou Leticia Sabatella (53). As atrizes Tereza Seiblitz (60) e Isabela Garcia (57) e o ator e músico Alan Rocha (43) também endossaram o coro.

Livremente inspirado no poema O padre, a moça, de Drummond, o primeiro longa-metragem de ficção de Joaquim Pedro de Andrade se passa em uma pequena cidade em Minas Gerais, na qual Mariana (Helena Ignez) se apaixona por um padre (Paulo José) recém-chegado em missão sacerdotal. No entanto, Honorato, homem mais rico da cidade, tenta proibir a relação e se casar com a moça.

Em 1966, o filme recebeu os prêmios de Melhor Direção, no Festival de Teresópolis; Melhor Fotografia, no Festival de Brasília; e o Prêmio de Qualidade do Instituto Nacional do Cinema. No mesmo ano, a estreia do longa foi marcada por um extenso embate com a censura.