Atriz portuguesa de alma brasileira admira patrimônio turístico
O ano de 2016 teve um significado mais do que especial para a atriz portuguesa Joana Solnado (33). Após 12 anos, ela voltou às novelas brasileiras como a governanta Anita — que matou o intendente Rubião, vivido por Mateus Solano (35), em Liberdade, Liberdade —, naturalizou-se brasileira e, para completar, realizou um sonho. Em 2017, já foi escalada para a próxima novela das 6, Novo Mundo. A convite de CARAS e do Wyndham Golden Foz Suítes, da Nobile Hotéis, visitou Foz do Iguaçu para conhecer as Cataratas. E Joana chorou. “Já tinha visto em foto, mas nada se compara à primeira sensação de estar aqui. Foi um choque positivo, foi incrível. As pernas começaram a ficar bambas e comecei a me emocionar”, contou Joana, que de lá mesmo ligou para o marido, o chef Nuno Ribeiro (39), e para a filha, Flor (4), planejando a volta.
Ela ainda pôde alimentar os flamingos e brincar com tucanos e papagaios no Parque das Aves. “Amo animais, mas não sou chegada a aves. Mas, de repente, estava eu lá com os flamingos comendo na minha mão!”, conta.
– Como surgiu o convite para Liberdade, Liberdade?
– Vim para o Brasil fazer uma pesquisa para uma peça de teatro. O diretor Vinícius Coimbra, que me dirigiu na novela Como uma Onda, soube que eu estava no Rio e me chamou. Como atriz, foi muito importante trabalhar na contenção de sentimento de emoção, já que a Anita nada podia demonstrar. Era submissa, admirava e amava o Rubião, personagem do Mateus, tolerava tudo.
– E as cenas de sexo?
– Foi muito tranquilo. Não foi a primeira vez que fiz. E com a luz da novela e a direção do Vinícius, acabaram sendo cenas lindíssimas de nu artístico. Eu e Mateus fizemos quase uma coreografia.
– Como foi se naturalizar brasileira?
– Minha ligação com o Brasil é tão grande que ter a possibilidade de me naturalizar foi uma felicidade. Poder materializar um sentimento que eu já tinha. Sou muito portuguesa, mas sou muito brasileira também. Meu avô, Raul Solnado, que foi um dos maiores nomes do humor português, trabalhou no Brasil e se apaixonou pela atriz Joselita Alvarenga. Ele voltou para Portugal e escreveu uma carta com dez condições para se casarem. Ela aceitou, foi para lá, se casou e teve dois filhos, sendo um deles a minha mãe. Na infância, eu sempre ia para São Paulo.
– Qual o maior ensinamento que seu avô lhe deixou?
– Nós éramos muito parceiros e, depois da adolescência, passamos a viajar muito juntos. Só nós dois. Uma das coisas mais incríveis que me ensinou é que a primeira coisa mais importante do mundo são as pessoas e que a segunda, as pessoas, e a terceira, as pessoas.
– Você é casada com um chef. Quem manda na cozinha?
– Ele. Eu não mando nada. Se eu fizer uma saladinha já é muito. Não vou nem ao supermercado, que é o parque de diversões dele.
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