Aos 24 anos, o ator de 'Rock Story' está disputando um prêmio com Tarcísio Meira no teatro
Luan Vieira vive os desafios da luta contra o câncer como Caio na novela Rock Story. Mas, apesar da seriedade da doença, foi preciso achar um equilíbrio para não 'pesar demais', já que seu personagem é bastante otimista. "O interessante do Caio é como leva a vida de forma positiva. O que também é a realidade de muitas pessoas com câncer", explica Luan. "Aprendo com ele essa forma positiva de ver as coisas".
Entre os desafios do personagem também está a mudança no visual - ele tirou a barba, raspou os cabelos e surgiu bem diferente do look do Otto da novela Liberdade, Liberdade. A caracterização incluiu ainda cortar e clarear as sobrancelhas. "Estranhei muito, mas já estou me acostumando. Usava barba há quatro anos e cabelo a vida inteira", brinca Luan.
O ator de Três Rios, Rio de Janeiro, começou a carreira aos 15 anos. Hoje ele concorre ao prêmio de melhor ator coadjuvante no Prêmio Botequim Cultutal pela peça Alice Mandou um Beijo. Entre seus concorrentes está ninguém menos que Tarcísio Meira.
Confira o bate-papo!
- Qual o maior desafio em interpretar o Caio?
O maior desafio é encontrar um equilíbrio para não deixar o personagem denso. Afinal de contas, mesmo com a doença, o interessante do Caio é como leva a vida de forma positiva. O que também é a realidade de muitas pessoas com câncer.
- Você fez alguma preparação especial, pesquisa etc para o personagem?
Além da preparação com os profissionais da casa, eu busquei algumas referências em vídeos e livros. Tentei compreender o que se passa na cabeça de uma pessoa com câncer para ajudar nos meus movimentos internos. Mas, ainda estou em preparação. Não paro de focar meu olhar para essa questão. E me preparo pra algumas visitas em instituições.
- O que você aprendeu com ele?
Ainda estou aprendendo. Aprendo com ele essa forma positiva de ver as coisas.
- Como foi a mudança de visual?
Estranhei muito, mas já estou me acostumando. Usava barba há quatro anos e cabelo a vida inteira (risos).
- Qual sua torcida para o personagem?
A mesma que teria para uma pessoa que amo: torço para que se recupere e consiga realizar seus desejos.
- Além da novela, você está envolvido em outros projetos? Quais são seus próximos passos?
Estou ensaiando uma peça para junho. É uma obra aprovada na lei de incentivo à cultura do estado do Rio de Janeiro. Se chama "A palavra progresso na boca de minha mãe soava terrivelmente falsa". Trata de questões sobre território, como a guerra acontece como consequência dessa disputa territorial. Como o sistema capitalista contribui para o delineamento dessas fronteiras e como isso se da numa cidade como o Rio de Janeiro. Além da peça, quero me dedicar mais aos estudos e fazer cinema, linguagem que muito me interessa.
- Sobre o Prêmio Botequim Cultural, como é disputar com Tarcísio Meira?
É uma honra. Sabemos que é um ator de projeção e de muito talento. E sei também que a indicação é uma forma de receber um feedback sobre o trabalho. Nesse sentido, esse feedback foi muito importante para eu ter certeza que valeu a pena a entrega. Estou muito feliz.
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