Ana Paula Padrão, Henrique Fogaça, Erick Jacquin, Helena Rizzo e Marisa Mestiço contam novidades do Masterchef
Tá chegando! Na próxima terça-feira, 06, se inicia mais uma temporada do Masterchef Brasil.
O programa, que aconteceu de um jeito diferenciado no último ano, vai voltar para seu formato original e conta com várias novidades.
Em coletiva de imprensa, os jurados Henrique Fogaça, Erick Jacquin e Helena Rizzo, a apresentadora Ana Paula Padrão e a diretora Marisa Mestiço revelaram alguns detalhes sobre a nova edição.
A primeira grande mudança é a saída de Paola Carosella, substituída por Helena. “Quando a Paola anunciou a saída dela, algumas pessoas começaram a me marcar e me chamar falando: ‘Vai você’. E eu comecei a pensar: ‘Será? Por que não?'. Aí, decidi topar esse desafio”, admitiu a chef, que foi muito bem recebida por seus novos parceiros. Fogaça não deixou de elogiar o astral dela: “Desde o começo sempre teve uma ótima sinergia. A entrada de Helena foi uma coisa tão suave, tão boa, que a energia dela, a empatia, todo o trabalho dela é muito gostoso".
Já Jacquin tinha uma pequena crítica sobre a colega: “Ela tem um defeito: ela come muito”, falou de forma bem-humorada, fazendo com que todos da roda concordassem. “A gente já tá chamando a Helena aqui de Magali. É impressionante como ela come, cara. É um negócio incrível”, acrescentou, em meio a risadas, Ana Paula.
Outras novidades são a caixa misteriosa dourada, o avental dourado e uma nova dinâmica que envolve o mezanino. Mestiço explicou um pouco sobre cada uma delas: “Nessa temporada, a gente tem a caixa misteriosa dourada, que é um aditivo ao poder da caixa misteriosa, onde os participantes podem ter uma vantagem ou uma desvantagem dentro desse momento da competição. A gente também trouxe o avental dourado, que é basicamente um avental que está à disposição nas provas em equipe pra ser alguém da equipe se sentir incomodado, se sentir prejudicado com o trabalho em equipe ou pela capitania da pessoa que assumiu o avental de capitão, ele tem o direito de ir lá, quebrar essa caixa, tirar o avental dourado, discorrer pros jurados o que que isso significa/ o porquê ele quer assumir o lugar e ele automaticamente assume o lugar de capitão”, começou.
“Além disso, a gente tem uma dinâmica nova onde os jurados escolhem três piores, três pessoas que estariam ali dentro de uma concepção na prova de eliminação pra serem eliminados, e a Ana Paula faz uma curadoria com o mezanino pra que o mezanino possa salvar uma pessoa. Tem muita coisa boa, muita comida boa, muita dinâmica, muito show, muito convidado”, concluiu.
Padrão revelou alguns detalhes sobre a dinâmica das provas. "É o Masterchef voltando às origens, mas mais malandro, porque o jogo agora é um personagem principal dessa trama”, disse. “Todos eles [os participantes] são muito bons cozinheiros e eles vão precisar ser muito bons jogadores. Eles precisam ter estratégia desde o início. Isso significa que aquele que ficava ali mediando e chegava lá no fim da temporada, sempre no meio, sempre destacando um pouco pra mais ou pra menos, sempre tentando não aparecer pra ganhar fôlego até o final, vai ter mais dificuldade de fazer isso, porque eles são obrigados a se colocar no jogo, a traçar estratégias. Acho que tem um ingrediente importante de malandragem nesse novo Masterchef, que faz o jogo ficar muito mais interessante do que já era”, acrescentou animando muito os fãs.
Com o reality voltando a trazer a ‘jornada do herói’ na cozinha, os jurados falaram um pouco sobre o apego que sentem com os participantes. “A palavra acho que não é se apegar”, começou Henrique. “A gente vai vendo no grau de evolução, porque são as provas diferenciadas, a gente vai vendo como cada participante está preparado e em uma crescente dentro do programa. Então não é se apegar, né? Mas é olhar, falar ‘pô, aquela pessoa ali, acho que tem chance de chegar perto da final ou na final, né?’”.
Rizzo concordou. “Todo mundo que entra aqui sabe que é um jogo, é uma brincadeira, mas, assim, dá uma coisinha, porque a gente sabe como é comum errar na cozinha. E, assim, por mais que eles sejam bons, tem algum momento ali que eles podem se perder com a pressão ou uma coisa que deu errado. Isso faz tão parte do nosso cotidiano. E aqui tu tem que eliminar, às vezes, porque uma coisa deu errada naquele momento. Então, claro, a gente fica um pouco, é difícil, assim, pra mim. Eu acho a eliminação um momento difícil programa”, disse.
A diretora, então, falou sobre o distanciamento que existe entre os três e os competidores. “O Masterchef não é um formato que vai construindo pontuações à medida em que vão os episódios. Então, o sofrimento que a Helena tá tá se referindo é esse de falar ‘poxa vida, essa pessoa tinha muito potencial, vem mostrando isso, tem muito pra oferecer e naquele dia, fez uma prova que não foi bem, na prova de eliminação, ele também não vai bem’. Então, o nosso cuidado é sempre deixar com que o lado emocional, se ele tiver que ser explorado, porque eles são pessoas, que a Ana Paula faça esse trabalho, porque é o lugar onde a gente tem esse espaço pra falar sobre os nossos sentimentos, sobre a nossa história. Então, a gente mantém essa relação pra com que eles possam ser técnicos. E eles são três ser humaninhos, né? Eu acho que o mais cruel pra eles, é isso, de conseguir entender que um ambiente de cozinha é o ambiente de acertos e erros o tempo todo. E aqui no programa, às vezes, um erro é fatal”, explicou.
Jacquin, Helena e Fogaça também falaram sobre a relação ‘ser cozinheiro X ser jurado’. Para o francês, as duas coisas são muito semelhantes: “Eu nunca fiz outra coisa. Sempre eu fui cozinheiro, às vezes, eu não sei se eu sou o chefe de cozinha que vai no restaurante todo dia, que participam do âmbito de televisão ou se eu sou jurado de televisão, que vai no restaurante. Hoje, faz tanto tempo essa cumplicidade que a gente tem junto virou uma rotina. Não uma rotina porque minha vida não é uma rotina. É um prazer, eu nunca trabalhei na minha vida, eu só me diverti. Que seja aqui, no Masterchef, ou seja em um restaurante. Lá, eu cozinho, aqui eu como, então é a mesma coisa, num restaurante eu experimento todo dia, aqui eu experimento a mesma coisa, eu tento passar o que eu sei para os outros, eu tento ensinar. A gente é chef de cozinha aqui, a gente é chef de cozinha no restaurante, é exatamente a mesma coisa”, pontuou.
“É diferente, mas, tratando-se de um programa de cozinha, a gente acaba trazendo muito das nossas vivências, do que a gente aprendeu ao longo dos anos”, opinou a nova cozinheira. “E eu acho que a cozinha sempre humaniza, né? Eu acho que a cozinha tem essa conexão com com um todo, com a terra, tu tá próximo das pessoas, tu fazer pras pessoas. Eu acho que fazer um programa é quase um refresco, e um desafio, óbvio. Mas, tem um lado de fazer uma coisa diferente, de dar uma quebrada, de se afastar um pouco pra olhar de fora o que que tu tá fazendo”.
Henrique acha que os dois se complementam. “Eu acho que é uma extensão do restaurante, de uma certa forma. É um programa de televisão, porém, eu me enxergo no participante, muitas vezes. Então, acho que é um mix de sentimentos, sem deixar de lado, obviamente, a criação, a harmonização, o ato do todo, o alimento. É como se fosse unha e cutícula. É uma extensão”, falou.
Erick aproveitou a deixa para falar mais uma vez e agradecer por tudo que o programa há fez em sua vida. “De certa forma, eu devo muito ao Masterchef. Ele mudou muito minha carreira profissional. Então, se hoje eu tenho dois restaurantes, é graças ao Masterchef. Esse programa, ele pegou o meu tempo, ele pegou uma parte da minha vida, mas ele me deu tanta coisa, tanta coisa bonita, que eu posso só agradecer”, concluiu.
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