Em entrevista à CARAS Brasil, Jarbas Homem de Mello fala sobre o retorno aos palcos após o nascimento de Luca, seu filho com Claudia Raia
Jarbas Homem de Mello (54) voltou aos palcos após o nascimento do pequeno Luca, fruto de seu casamento com Claudia Raia (56). O ator está em cartaz desde o início de mês no musical Uma Linda Mulher, no Teatro Santander, em São Paulo (SP). Em entrevista à CARAS Brasil, Jarbas Homem de Mello fala sobre como a paternidade transofrmou também sua carreira nos palcos: "Ser pai é uma grande dádiva, uma grande benção e tudo passa a ter outro sentido na vida", diz.
Subir aos palcos depois da chegada de Luca não é mais a mesma coisa, garante Jarbas Homem de Mello. "A grande diferença é que no meu espelho já tem uma foto enorme do Luca olhando pra mim o tempo inteiro", brinca o ator, que se refere ao filho com Claudia Raia como a "grande prioridade" de sua vida.
Mello conta que antes de ir para o teatro, seu ofício se resume a se dedicar a brincar com o herdeiro no parquinho. "Aproveito esses momentos com o Luca quando eu tô em casa porque tenho pouco tempo em casa agora. Ser pai é uma grande dádiva, uma grande benção e tudo passa a ter outro sentido na vida. Até o meu trabalho. Até a qualidade do meu trabalho agora tem a ver com o Luca ou é para o Lucca. Muda tudo na vida da gente", reflete.
'SEM UMA GOTA DE SUOR'
Especialista em musicais, Jarbas Homem de Mello encara como seu maior desafio em Uma Linda Mulher o exercício de fazer pouco. Diferente de muitos papéis de sua trajetória, Edward, o protagonista da história, está longe de exigir técnicas para lá de elaboradas na dança ou de apresentar "grandes arroubos emocionais", como define o ator.
"É um cara mto contido, quase blasé, um cara que não se esforça muito pra agradar, porque ele tem tanto poder, tem tanto dinheiro, que ele simplesmente é. E acho que esse exercício foi o mais dificil pra mim que tô acostumado com musicais onde eu danço muito e faço muito esforço", pontua Mello.
O artista avalia que o grande desafio é cantar parado e contar a história com o mínimo de movimento possível e o mínimo de variações de humor possíveis. "É bem difícil. Costumo dizer e brincar que neste espetáculo eu não derramo uma gota de suor", ironiza.
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